Polêmica Arbitral no Paulistão Feminino: Corinthians Reage Após Vitória

A recente vitória por 1 a 0 do Corinthians sobre o Santos, válida pelo Paulistão Feminino, transcendeu o mero resultado esportivo, revelando uma face preocupante da arbitragem. Ao final do embate, a juíza Marianna Nanni Batalha, em um diálogo com seus pares da equipe de arbitragem, foi supostamente ouvida afirmando que ?não queria ter pego a escala? para conduzir o clássico.

Essa confissão, que ecoou entre os presentes no gramado, provocou um profundo desconforto na diretoria, comissão técnica e entre as próprias atletas do Corinthians , culminando em veementes protestos nas plataformas digitais.

Vic Albuquerque, a renomada artilheira do elenco feminino corintiano, expressou publicamente sua insatisfação com a performance arbitral. Em uma postagem contundente, ela declarou:

Cansada de arbitragens mal intencionadas. No fim, as únicas prejudicadas somos nós.

A Indignação Alvinegra e o Histórico de Reclamações

É imperativo ressaltar que esta não é uma ocorrência isolada. O clube alvinegro já havia manifestado sua reprovação quanto à condução dos jogos em diversas ocasiões ao longo da temporada, tanto no Campeonato Brasileiro Feminino quanto na Copa do Brasil. A insatisfação, inclusive, foi ecoada por outras agremiações que participaram desses torneios.

Em um movimento que sublinha a gravidade da situação, o próprio Corinthians , mesmo após sagrar-se campeão do Brasileirão Feminino, formalizou um ofício à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), detalhando lances questionáveis ocorridos durante a competição.

O técnico Lucas Piccinato, por sua vez, ofereceu uma análise crítica sobre a atuação da arbitragem na partida mais recente.

A Análise Crítica do Treinador Lucas Piccinato

Ele diferenciou a situação atual daquela vivenciada no Brasileiro, onde "erraram lances que definem o jogo". Contudo, Piccinato categorizou a arbitragem de Marianna como "chata", enfatizando a incapacidade da juíza de manter o controle da partida. Sua crítica se aprofundou na inconsistência dos critérios: "Ela começa com um perfil de faltas com critério e muda durante o jogo. Perde o controle da partida. Se você diz que isso é falta, é assim até o final do jogo", pontuou o treinador, expondo a falta de uniformidade nas decisões.

Apesar das controvérsias arbitrais, a equipe feminina do Corinthians , carinhosamente apelidada de "Brabas", mantém seu foco na sequência desafiadora da temporada. O calendário inclui o embate contra o São Paulo pelas quartas de final da Copa do Brasil, a continuidade no Paulistão Feminino e a aguardada participação na Conmebol Libertadores, programada para outubro.