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Escândalo Corinthians: Novo Flagra de Augusto Melo com Empresários Agita Bastidores e Intensifica Acusações
Por Redação FuTimão em 23/06/2025 13:53
O ambiente nos bastidores do Sport Club Corinthians Paulista tornou-se ainda mais efervescente na segunda-feira, dia 23, com a divulgação de um novo elemento que reacendeu a chama da instabilidade. Imagens que flagraram o presidente atualmente afastado, Augusto Melo, em companhia dos empresários Toninho Duettos e Sandro Ribeiro, provocaram uma reação veemente e pública do vice-presidente, Armando Mendonça, que não hesitou em reiterar suas críticas.
A fotografia em questão, inicialmente exposta pelo repórter Pedro Ramiro, documenta a presença dos três juntos durante a cerimônia de posse que ocorreu na sede do clube, em 2 de janeiro de 2024. A relevância dessa imagem reside no fato de que Augusto Melo havia previamente sustentado não possuir qualquer vínculo com Sandro Ribeiro, e alegava ter conhecido Toninho exclusivamente por intermédio do cantor Gusttavo Lima. As fotos, portanto, estabelecem uma contradição direta com as versões que o presidente apresentou tanto à imprensa quanto à Polícia Civil.
A Dura Repreensão do Vice-Presidente
A resposta de Armando Mendonça foi imediata e incisiva. O dirigente utilizou suas plataformas digitais para traçar um paralelo entre o presidente afastado e o célebre personagem Pinóquio, expressando uma crítica contundente à sua conduta. Em uma publicação que reverberou amplamente, Mendonça declarou:
"O Pinóquio criado por Geppetto da história de Collodi tinha como moral a importância da honestidade, obediência e responsabilidade para se tornar um ser humano de verdade. Já o Pinóquio do PSJ virou um verdadeiro personagem que tem como maior qualidade o tamanho do seu nariz por ter enganado com abundância a todos e ter virado o primeiro presidente da nossa história a ser indiciado por se associar criminalmente com seus amigos para lavar dinheiro com o furto cometido contra o SCCP"
Prosseguindo em sua manifestação, o vice-presidente defendeu enfaticamente o banimento definitivo de Augusto Melo do quadro social do clube, expressando um desejo claro de ruptura:
"Que esse homem de madeira seja definitivamente expulso no nosso amado clube e nunca mais tente administrá-lo. Espero que os sócios façam história para esse nocivo personagem, Augusto Melo"
Os Intrincados Laços do Patrocínio VaideBet
O pano de fundo para essa nova controvérsia está intrinsecamente ligado ao polêmico acordo de patrocínio com a VaideBet. Toninho Duettos e Sandro Ribeiro são figurantes centrais nas investigações da Polícia Civil, apontados como os intermediários da negociação entre o Corinthians e a empresa de apostas. A dupla reivindica uma comissão substancial de aproximadamente R$ 25 milhões pela facilitação do contrato, cujo valor total ascende a R$ 360 milhões ? uma fatia que representa cerca de 7% do montante global.
Contudo, os empresários alegam não ter recebido qualquer parcela dessa quantia. Segundo suas declarações, o pagamento foi direcionado à empresa Rede Social Media Design LTDA, que possui vínculos com Alex Cassundé, um indivíduo que colaborou ativamente na campanha eleitoral de Augusto Melo. Suspeita-se que essa empresa, por sua vez, tenha efetuado repasses dos valores a terceiros, em uma cadeia que, conforme o inquérito policial, culminou na UJ Football, uma entidade que as autoridades apontam como tendo conexões com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
Avanço das Investigações e Novos Indiciamentos
A complexidade do caso se aprofunda com o avanço da investigação criminal, que já resultou no indiciamento de outras figuras de destaque na gestão corintiana. Além de Augusto Melo, a lista de indiciados inclui Marcelo Mariano, que ocupava o cargo de ex-diretor administrativo; Sérgio Moura, ex-superintendente de marketing; e o já mencionado Alex Cassundé. A Polícia Civil os acusa formalmente de crimes graves, como associação criminosa, lavagem de dinheiro e furto qualificado, delineando um cenário de profunda gravidade institucional.
Neste ponto crucial, a decisão sobre o prosseguimento do processo cabe ao Ministério Público. A instituição deverá analisar a robustez das provas e determinar se há elementos suficientes para levar os envolvidos a um julgamento formal, desvendando os capítulos finais dessa conturbada saga que assola o Parque São Jorge.
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