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Corinthians no Tribunal: Ex-jogadora exige R$ 241 mil em premiações
Por Redação FuTimão em 20/08/2025 23:56
A agremiação alvinegra se depara com mais um entrave em sua esfera administrativa. Uma antiga integrante da equipe feminina recorreu à esfera judicial trabalhista, reivindicando o acerto de bônus e gratificações relativas ao ano de 2024. O montante pleiteado na demanda atinge a soma de R$ 241.809,76, abrangendo conquistas de campeonatos, a segunda colocação em disputa estadual, e uma compensação por abalo moral.
A esportista, que vestiu a camisa do clube entre os anos de 2023 e 2024, desligou-se do plantel no começo do período corrente. Conforme os autos do processo, as quantias pendentes se referem à vitória na Libertadores, no Campeonato Brasileiro e ao vice-campeonato Paulista. O contrato estabelecia que o clube deveria desembolsar R$ 174.282,64 em premiações por títulos e R$ 11.972,73 pela participação no certame paulista.
Corinthians no Tribunal: Os Valores e a Atleta
A documentação judicial aponta que o Corinthians optou por fragmentar os pagamentos devidos após o encerramento do vínculo empregatício, uma conduta que colide diretamente com as diretrizes da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O artigo 477 da referida legislação é claro ao estipular que a integralidade das verbas rescisórias deve ser liquidada no prazo máximo de dez dias, sob a cominação de multa correspondente a um salário mínimo, somada ao valor já devido.
Um ponto adicional de agravamento, salientado no processo, reside no fato de a instituição ter honrado compromissos financeiros com atletas do quadro masculino no mesmo intervalo de tempo. Como ilustração, cita-se o débito referente aos direitos de imagem do atacante Memphis. A ex-jogadora, por sua vez, manifestou receio de possíveis retaliações, o que a levou a solicitar que o trâmite processual ocorresse sob sigilo judicial.
A Controvérsia Legal: CLT, Prazos e Disparidade
No ano de 2024, a formação feminina do Corinthians celebrou a conquista da taça da Libertadores, superando o Santa Fe por dois a zero em solo paraguaio. No Campeonato Brasileiro, prevaleceu sobre o São Paulo na finalíssima, enquanto no Paulistão, a glória escapou para o arquirrival Palmeiras. Após aquela campanha, um grupo de nove jogadoras se desligou do elenco, indicando uma fase de reestruturação para a equipe.
A cúpula diretiva do clube alvinegro admitiu a existência de obrigações financeiras pendentes para com parcela das atletas. De acordo com os informes veiculados, há uma interlocução em curso entre os gestores e a responsável pela administração do time, Iris Sesso, visando à busca de um desfecho. A projeção interna é que esses passivos sejam equacionados em um horizonte próximo.
Esta iniciativa jurídica na esfera trabalhista estabelece um precedente que pode inspirar outras ex-atletas a trilharem o mesmo percurso. Embora as recentes consagrações tenham elevado o patamar de visibilidade do futebol feminino na agremiação, os entraves gerenciais desvelam desafios persistentes. O episódio em questão sublinha a imperatividade de uma supervisão financeira mais rigorosa, a fim de precaver futuras demandas judiciais.
Impacto e Reação: O Futuro da Gestão Alvinegra
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