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Corinthians: As Prioridades de Dorival na Zaga e Seus Efeitos
Por Redação FuTimão em 12/10/2025 04:13
O comando técnico do Corinthians, sob a batuta de Dorival Júnior, tem se dedicado a redefinir o sistema defensivo da equipe. Desde o Campeonato Paulista, este setor tem sido objeto de intensa observação devido à sua reconhecida fragilidade, levando a comissão a implementar uma estratégia de menor rotatividade entre os atletas.
Na visão do treinador, um trio específico de zagueiros emergiu como as principais alternativas para compor a linha de fundo: Gustavo Henrique, André Ramalho e João Pedro Tchoca. No esquema tático que privilegia três defensores, frequentemente adotado, Gustavo e Ramalho formam a espinha dorsal, com o volante Raniele atuando pela ala esquerda, adaptado à função.
A ascensão de Tchoca ao elenco principal foi notória e se deu em virtude de uma indisponibilidade de André Ramalho . Durante o período em que Ramalho esteve afastado por lesão, o jovem defensor assumiu a titularidade em confrontos importantes, como os embates diante de Flamengo, Internacional e Mirassol.
Em situações onde Raniele também se viu impedido de atuar devido a questões físicas, a lateral-esquerda foi preenchida pelo experiente Fabrizio Angileri. Ele foi a escolha para cobrir a lacuna na defesa em partidas cruciais contra Athletico-PR, Fluminense, Sport e Internacional, demonstrando a adaptabilidade tática da equipe.
A Reconfiguração da Zaga: As Escolhas de Dorival Júnior
Contudo, nem todos os defensores mantiveram seu espaço no esquema de Dorival Júnior. Félix Torres e Cacá, que antes figuravam como opções relevantes, viram sua participação em campo ser drasticamente reduzida. O zagueiro equatoriano, por exemplo, não é acionado desde o triunfo por 1 a 0 sobre o Athletico-PR, ocorrido no final de agosto, pela fase de ida das quartas de final da Copa do Brasil.
Cacá, por sua vez, registrou sua última aparição em campo no empate em 1 a 1 contra o Internacional, no Beira-Rio, em 1º de outubro. Essa partida ficou marcada por um controverso pênalti assinalado nos acréscimos, envolvendo Johan Carbonero, que gerou ampla discussão.
Antes do mencionado confronto com o Internacional, a última vez que Cacá havia iniciado uma partida foi no dia 3 de agosto, em um empate por 1 a 1 com o Fortaleza, na Neo Química Arena, evidenciando um período de poucas oportunidades como titular.
O Banco de Reservas e o Futuro: Torres e Cacá Fora dos Planos?
Apesar de uma percepção de melhora na organização defensiva em datas recentes, os indicadores no Campeonato Brasileiro ainda não se mostram plenamente satisfatórios. O Corinthians ostenta a 10ª melhor defesa da competição, tendo permitido 32 gols em 27 rodadas, um número que ainda aponta para margens significativas de aprimoramento.
O próximo compromisso do Timão está agendado para esta quarta-feira, dia 15, quando enfrentará o Santos na Vila Belmiro, às 21h30 (horário de Brasília), pela 28ª rodada da Série A. Atualmente, o Corinthians ocupa a 12ª posição na tabela, somando 33 pontos, o que lhe confere uma vantagem de oito pontos em relação à zona de rebaixamento.
Desempenho Numérico e a Prova de Fogo no Clássico
A seguir, apresentamos um detalhamento estatístico dos principais zagueiros do Corinthians em 2025:
| Jogador | Jogos | Como Titular | Gols | Assistências |
|---|---|---|---|---|
| André Ramalho | 37 | 34 | 0 | 0 |
| Cacá | 29 | 25 | 2 | 0 |
| Félix Torres | 27 | 24 | 1 | 0 |
| Gustavo Henrique | 26 | 26 | 2 | 1 |
| João Pedro Tchoca | 19 | 15 | 1 | 1 |
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