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Atuações Corinthians x Fortaleza: Vitinho e André Surpreendem em Jogo Amargo

Por Redação FuTimão em 03/12/2025 21:12

Em uma partida que culminou em mais um revés para o Corinthians, a análise individual dos jogadores emerge como um balizador crucial para entender os desafios e as pontuais virtudes do elenco. Apesar do placar desfavorável contra o Fortaleza, alguns atletas conseguiram, em meio à adversidade, apresentar desempenhos dignos de nota, enquanto outros revelaram lacunas que necessitam de atenção imediata. A seguir, uma avaliação minuciosa de cada peça em campo, buscando um olhar crítico e aprofundado sobre suas contribuições.

Os Destaques em Meio à Tempestade: André e Vitinho

No cenário de uma jornada complicada, o meio-campista André se sobressaiu como uma figura central. Sua atuação foi fundamental tanto na proteção da defesa quanto na capacidade de impulsionar o ataque, conferindo um dinamismo notável às construções ofensivas. Suas incursões à área adversária foram recompensadas com um gol, evidenciando sua perspicácia e oportunismo. O jogador alcançou a nota 7.0 tanto pela avaliação dos especialistas quanto pelo voto popular.

Vitinho, por sua vez, teve um início de jogo conturbado, inclusive com participação no lance que originou o primeiro gol do Fortaleza. Contudo, demonstrou uma resiliência impressionante, ajustando sua performance e passando a superar a marcação adversária com dribles incisivos. Suas jogadas criaram situações de perigo constantes no ataque corintiano, justificando a mais alta avaliação individual da equipe, com 7.5 em ambas as métricas. A capacidade de reverter um começo difícil e se tornar uma ameaça constante é um ponto a ser observado.

A Fragilidade Defensiva e as Improvizações Táticas

O setor defensivo do Corinthians foi um dos pontos de maior vulnerabilidade na partida. Cacá, improvisado na lateral direita, teve uma noite para esquecer. Sua falha no posicionamento resultou diretamente no primeiro gol do Fortaleza, ao não acompanhar Pochettino. Além das deficiências evidentes na marcação, sua contribuição ofensiva foi nula, culminando em sua substituição no segundo tempo. Sua nota, 4.0, reflete a dificuldade de adaptação e o impacto negativo na equipe.

Gustavo Henrique também não escapou de críticas, sendo diretamente responsável pelo segundo gol adversário ao perder a posse da bola, que resultou na finalização de Herrera. Suas dificuldades em acompanhar e marcar os atacantes rivais foram notórias. André Ramalho teve uma atuação mais regular na defesa e tentou auxiliar na saída de bola, mas não foi suficiente para conter a ofensiva do Fortaleza. O goleiro Hugo Souza, por outro lado, teve pouca culpa nos gols, que nasceram de falhas da linha defensiva. Sua única intervenção significativa, ao impedir o terceiro gol adversário no final do segundo tempo, foi um alívio pontual.

Veja na tabela abaixo o desempenho individual de cada atleta e suas respectivas notas:

Jogador Posição Nota GE Nota Público Breve Descrição
Vitinho ATA 7.5 7.5 Superou a marcação com dribles e criou situações de ataque perigosas.
André MEI 7.0 7.0 Proteção e desafogo no meio-campo, com ótimas chegadas à área e um gol.
Dieguinho MEI 6.5 6.5 Personalidade, dribles que abriram espaços, mas queda de rendimento no 2º tempo.
Hugo Souza GOL 6.0 6.0 Pouco acionado, sem culpa nos gols, fez uma defesa crucial no final.
Matheus Bidu LAT 6.0 6.0 Qualidade ofensiva, boas jogadas pela esquerda em parceria com Vitinho.
Raniele MEI 5.5 5.5 Entrou no 2º tempo, teve chance clara de empate com cabeçada para fora.
Breno Bidon MEI 5.5 5.5 Alvo dos marcadores, organizou ofensivas e foi referência, substituído no 2º tempo.
Maycon MEI 5.5 5.5 Partida segura na marcação e apoio, com finalização forte que exigiu defesa.
Ángel Romero ATA 5.5 5.5 Entrou no 2º tempo, cabeçada incrível que exigiu defesa milagrosa.
Kayke ATA 5.5 5.5 Acionado na esquerda no 2º tempo, mas sem efetividade.
André Ramalho ZAG 5.0 5.0 Partida regular na defesa, tentou trabalhar nas saídas de bola.
José Martínez MEI 5.0 5.0 Entrou no 2º tempo, atuação regular defensivamente e nas saídas de bola.
Talles Magno ATA 5.0 5.0 Entrou no 2º tempo, sem conseguir ser efetivo.
Gui Negão ATA 5.0 5.0 Não aproveitou passes e não conseguiu finalizar com efetividade, desperdiçou chances.
Gustavo Henrique ZAG 4.5 4.5 Falhou ao perder a bola no 2º gol, dificuldades no acompanhamento e marcação.
Cacá ZAG 4.0 4.0 Improvisado na lateral, falhou no 1º gol, deficiências na marcação, substituído.

Meio-Campo e Ataque: Entre Esforço e Ineficácia

No setor intermediário, Breno Bidon, embora constantemente caçado pelos marcadores, conseguiu organizar as construções ofensivas e se tornou um ponto de referência para seus companheiros, sendo substituído no segundo tempo. Maycon teve uma atuação segura, tanto na marcação quanto no apoio ao ataque, e protagonizou uma ótima finalização de fora da área que exigiu uma difícil defesa do goleiro adversário.

Dieguinho demonstrou personalidade, encarando os marcadores e realizando dribles que abriram espaços importantes. Contudo, seu rendimento sofreu uma queda perceptível na segunda etapa. Entre os que entraram no decorrer da partida, Raniele teve uma chance incrível de empatar com uma cabeçada sem marcação, mas desperdiçou. José Martínez e Talles Magno tiveram participações discretas, enquanto Ángel Romero, em uma de suas ações, obrigou o goleiro adversário a uma defesa milagrosa com uma cabeçada nos minutos finais. Gui Negão e Kayke, embora acionados, não conseguiram ser efetivos, perdendo oportunidades e não convertendo em perigo real.

A Visão Tática de Dorival Júnior

O técnico Dorival Júnior optou por uma formação tática de 4-4-2, com a improvisação de Cacá na lateral direita. Apesar de o primeiro gol ter surgido de uma falha do zagueiro adaptado, a equipe mostrou um bom desempenho no primeiro tempo, especialmente pelas alas, com as investidas de Vitinho e Dieguinho . Mesmo após sofrer o segundo gol, o Corinthians manteve uma postura ofensiva e conseguiu diminuir o placar com André, indicando uma tentativa de reação que, no entanto, não foi suficiente para evitar a derrota.

A performance geral do Corinthians reflete um time em busca de equilíbrio, com lampejos individuais de qualidade ofuscados por falhas coletivas e pontuais. A necessidade de ajustes táticos e de uma maior consistência entre os setores permanece como um desafio para a comissão técnica.

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