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Atuações Corinthians: Análise da Vitória na Estreia de Dorival Júnior - Copa do Brasil

Por Redação FuTimão em 30/04/2025 23:42

A chegada de Dorival Júnior ao comando técnico do Corinthians marcou um ponto de virada na campanha da equipe na Copa do Brasil. Em sua partida inaugural, o treinador implementou uma nova configuração tática, adotando o esquema 4-1-4-1, visando conferir maior solidez ao conjunto. O resultado imediato foi uma vitória essencial que pavimenta o caminho rumo às oitavas de final. Este primeiro teste sob sua tutela revelou indícios de uma organização defensiva aprimorada, entregando um desfecho positivo crucial para o momento do clube.

A Nova Abordagem Tática de Dorival Júnior

A mudança no desenho tático foi a principal novidade apresentada por Dorival Júnior. Optando por poupar algumas peças consideradas fundamentais, o técnico armou a equipe com um volante mais recuado à frente da zaga e uma linha de quatro meio-campistas, buscando equilibrar a proteção e a capacidade de transição. Essa configuração parece ter surtido efeito, ao menos neste primeiro confronto, concedendo menos espaços ao adversário e garantindo uma segurança defensiva que vinha sendo questionada.

O próprio desempenho de Dorival Júnior recebeu avaliação positiva. Sua decisão de alterar o esquema tático e gerenciar o elenco desde a estreia demonstrou clareza de ideias e coragem. O resultado obtido, uma vitória fora de casa na Copa do Brasil, é de suma importância e coloca o Corinthians em posição vantajosa para a partida de volta, confirmando que a estratégia inicial foi bem-sucedida.

Desempenho Individual na Defesa e Gol

Na retaguarda, Hugo Souza teve uma atuação discreta, em grande parte devido à pouca intensidade ofensiva do adversário em diversos momentos. Contudo, nos instantes em que foi chamado a intervir, demonstrou prontidão e segurança. Destacam-se uma defesa crucial no início do jogo e uma intervenção firme em um cabeceio perigoso na segunda etapa, mostrando-se confiável quando exigido.

A linha defensiva, no geral, apresentou momentos de acerto e alguns pontos a serem ajustados. Matheuzinho se destacou pela contribuição ofensiva, sendo peça chave na construção do gol com um passe qualificado para a área. Defensivamente, cumpriu sua função com segurança, efetuando um desarme determinante. Angileri, no lado oposto, foi mais testado e demonstrou capacidade de contenção, fechando bem os corredores e mostrando resiliência ao recuperar posições perdidas.

No miolo da zaga, André Ramalho exibiu alguma hesitação inicial em duelos diretos, incluindo a falta que resultou em um lance de perigo para o adversário. No entanto, corrigiu o posicionamento e a imposição física na etapa final, prevalecendo nos lances aéreos. Cacá, por sua vez, mostrou competência nos duelos rasteiros, mas revelou certas limitações técnicas na saída de bola ou em rebatidas simples, retornando ao onze inicial em uma partida onde a defesa, no geral, não foi vazada, cumprindo o objetivo principal.

O Funcionamento do Meio-Campo

O setor de meio-campo, configurado com um volante mais recuado e uma linha de quatro à frente, teve papéis bem definidos e alguns desempenhos notáveis. Maycon atuou como o pilar inicial na construção e proteção central, realizando uma partida funcional, mais dedicada à contenção e à organização da saída de bola. Charles demonstrou vitalidade e capacidade de ocupar diferentes áreas, inclusive surpreendendo com aproximações à área adversária, embora tenha precisado ser substituído por problemas físicos.

Entre os volantes, Alex Santana foi quem mais se destacou pela capacidade de progressão e chegada ao ataque, explorando os espaços com inteligência e quase marcando em chute de fora da área. Teve uma atuação consistente até ser substituído. Breno Bidon, posicionado mais aberto, teve momentos de imprecisão na posse, mas contribuiu taticamente tanto na busca por alternativas com a bola quanto na recomposição defensiva, ocupando bem os espaços designados.

As substituições no setor, como as entradas de Ryan, José Martínez, Raniele e Carrillo, buscaram manter a intensidade ou preservar a organização tática. Ryan e Martínez focaram na proteção e pressão no meio-campo, mantendo o nível defensivo. Raniele cumpriu o papel de volante de contenção à frente da zaga, e Carrillo teve participação mais limitada ao entrar na reta final, preocupado principalmente em ocupar seu espaço no campo.

Protagonismo no Setor Ofensivo

No ataque, a oportunidade dada a Talles Magno foi bem aproveitada. Com movimentação inteligente, caindo tanto pela esquerda quanto pelo centro, e disposição tática para auxiliar na marcação dupla, ele foi fundamental ao fornecer a assistência precisa para o gol da vitória, mostrando-se decisivo.

O autor do gol, Héctor Hernández, mostrou o faro de artilheiro ao capitalizar a chance e marcar um gol histórico para o clube, sendo o primeiro atleta nascido na Espanha a balançar as redes pelo Corinthians na Copa do Brasil. Após o tento que definiu o marcador, sua presença ofensiva diminuiu, em parte pela estratégia mais cautelosa da equipe, que passou a especular mais os contra-ataques. Foi substituído na segunda etapa.

Yuri Alberto, que entrou no lugar de Héctor, teve poucas chances claras de finalização, refletindo a postura mais reativa do time após abrir o placar. No entanto, manteve o nível de pressão sobre a defesa adversária, uma característica marcante de seu jogo que ajuda a dificultar a saída de bola do oponente.

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Rodrigo

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Comentado em 01/05/2025 04:22 Dorival trouxe uma nova pegada, já dá pra ver a evolução. Vambora na Copa do Brasil!
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Comentado em 01/05/2025 02:52 Héctor Hernández com gol, que fase hein! Agora é foco total pra próxima. Vai Corinthians! kkkk
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Comentado em 01/05/2025 01:21 Vamos com tudo, Corinthians!
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