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Voto Sócio-Torcedor Corinthians: Audiência Pública Redefine Futuro
Por Redação FuTimão em 06/12/2025 11:03
Na última sexta-feira, dia 5 de maio, o Sport Club Corinthians Paulista sediou uma audiência pública de crucial importância para a reestruturação de seu estatuto. Realizada no auditório da Neo Química Arena, a sessão reuniu conselheiros, sócios do clube e torcedores do Timão, todos engajados em moldar o futuro administrativo da instituição. Embora uma série de propostas tenha sido debatida, um consenso absoluto emergiu em torno da concessão do direito de voto aos sócios-torcedores, um marco significativo para a democratização interna.
Os oradores presentes apresentaram diversas sugestões para a redação do artigo 21, que tem como objetivo regulamentar o direito de voto. A unanimidade dos participantes confirmou a convicção de que os integrantes do Fiel Torcedor, o programa de sócio-torcedor do clube, devem, de fato, ter o poder de participar das eleições do Corinthians . Esta posição representa uma ruptura substancial com o modelo estatutário vigente, que atualmente restringe essa prerrogativa.
O Futuro Democrático do Timão: Voto para o Sócio-Torcedor
Apesar da concordância fundamental sobre a inclusão dos sócios-torcedores no processo eleitoral, a audiência não esteve isenta de discussões e divergências pontuais. Alguns participantes manifestaram opiniões distintas sobre critérios essenciais, como o valor da mensalidade a ser exigido do plano de sócio-torcedor para conferir o direito ao voto, bem como o período mínimo de contribuição necessário. Outro ponto que gerou considerável debate foi a questão da elegibilidade retroativa, ou seja, se aqueles que já são sócios-torcedores hoje seriam automaticamente contemplados com o novo direito.
Adicionalmente, alguns oradores propuseram a inclusão de uma exigência de frequência mínima em jogos como critério para o exercício do voto. Contudo, essa sugestão encontrou resistência imediata por parte de diversos participantes. Entre os críticos, destacou-se o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, que argumentou veementemente que tal medida poderia limitar indevidamente a participação dos torcedores, contrariando o espírito de ampliação democrática que a reforma busca.
Divergências Cruciais: Os Desafios da Implementação
A audiência pública da Neo Química Arena registrou uma presença de público superior à primeira edição, que havia sido realizada nas dependências do Parque São Jorge, indicando um crescente interesse e engajamento da comunidade corinthiana no processo de reforma. A votação da reestruturação estatutária, inicialmente agendada para 24 de novembro do ano anterior, foi postergada. A nova previsão para a convocação de um pleito que definirá o novo estatuto é fevereiro de 2026, sinalizando um período de análise e ajustes antes da decisão final.
Este processo de reforma estatutária, marcado por consensos e debates, reflete a complexidade e a importância de adaptar as estruturas internas do Corinthians às demandas de sua vasta e apaixonada torcida. A inclusão do sócio-torcedor no processo eleitoral é, sem dúvida, um passo em direção a uma gestão mais representativa, mas os detalhes de sua implementação ainda demandam cuidadosa ponderação para garantir equidade e eficácia.
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