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Tuma Jr. Rebate Intervenção Judicial no Corinthians e Promotor: Verdade Revelada

Por Redação FuTimão em 06/12/2025 01:02

Romeu Tuma Júnior, presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, expressou publicamente sua forte oposição ao pedido de intervenção judicial no clube. A manifestação ocorreu durante a abertura da audiência pública que aborda a reforma do estatuto corintiano, um momento crucial para o futuro da instituição.

Em sua fala, Tuma Júnior apontou uma "contradição" notável: conselheiros que participam ativamente das discussões sobre a reforma estatutária são os mesmos que, em paralelo, assinam documentos solicitando a ação do Judiciário. Para o presidente do Conselho, essa atitude ignora o fato de que "os órgãos internos estão funcionando" e que o clube tem implementado medidas administrativas significativas nas últimas semanas, demonstrando capacidade de autogestão.

A Contradição Interna e a Defesa da Autonomia Corintiana

A crítica mais incisiva de Tuma Júnior foi direcionada ao item 18, um dos 25 pontos mencionados pelo promotor Cássio Roberto Conserino no pedido de intervenção judicial. Neste item, Conserino alega que o Corinthians teria desrespeitado uma ordem judicial ao não apresentar as atas do atual Conselho Deliberativo.

Romeu Tuma Júnior classificou essa alegação como inverídica. O presidente do Conselho assegurou que o órgão sempre cumpriu todas as determinações da Justiça, e que a citação no procedimento do Ministério Público "não corresponde aos fatos".

Tem uma questão que me toca profundamente, que é dizer que o Conselho deixou de atender ordem judicial. Aquilo não é verdadeiro.Romeu Tuma Júnior

Desmistificando Acusações: A Atuação do Conselho

Para Tuma, a efetividade do Conselho Deliberativo do Corinthians é inquestionável, evidenciada pelo próprio sistema de governança do clube. Ele citou como prova o recente processo de impeachment que culminou na destituição de Augusto Melo da presidência corintiana, um claro sinal de que os mecanismos de controle interno estão operantes.

O Conselho tá atuando. Recentemente tivemos um presidente expurgado da diretoria, onde ele foi eleito legitimamente na Assembleia Geral (de Sócios), mas cometeu infração estatutária e os órgãos e controle do clube estão funcionando.

Essa capacidade de autorregulação, segundo Tuma, torna ainda mais paradoxal a busca por intervenção externa. "É muito conflitante ver pessoas que dizem estar preocupadas com os interesses do clube estarem buscando instituições judiciais para tentar prejudicar um clube onde os órgãos internos estão funcionando", completou o presidente.

Reforma Estatutária: Um Processo Interno em Andamento

Romeu Tuma Júnior fez questão de frisar que o Corinthians se encontra imerso em um profundo processo de reestruturação de seu estatuto. Torcedores e conseliros, ele apontou, têm participado ativamente das audiências públicas, contribuindo com propostas e sugestões valiosas. Por essa razão, ele considera totalmente ilógico que parte desse mesmo grupo defenda uma intervenção externa.

De acordo com suas declarações, "mexer nas feridas" constitui uma etapa essencial da modernização institucional. No entanto, é incoerente sustentar que nada funciona internamente enquanto o clube se dedica a discutir e implementar mudanças estruturais de tamanha envergadura, o que reforça a defesa da autonomia corintiana frente a qualquer interferência externa.

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