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Tuma Jr. Desabafa: Arrependimento e Ameaças na Gestão Augusto Melo no Corinthians
Por Redação FuTimão em 01/08/2025 16:54
Na última sexta-feira, dia 1º de março, o presidente do Conselho Deliberativo do Sport Club Corinthians Paulista, Romeu Tuma Jr., concedeu uma entrevista coletiva que reverberou intensamente nos corredores do Parque São Jorge. Entre as diversas declarações, um ponto chamou atenção pela gravidade de seu teor: Tuma Jr. expressou um profundo pesar por ter oferecido seu apoio ao atual presidente afastado, Augusto Melo, durante as eleições presidenciais de 2023.
A revelação de Tuma Jr. não foi apenas um lamento pessoal, mas um desabafo que expôs a tensão política interna do clube. O ex-delegado fez uma comparação contundente com Andrés Sanchez, figura histórica e ex-presidente do Corinthians , com quem Tuma sempre manteve uma postura de oposição ferrenha. O contraste apontado por Tuma Jr. é alarmante: ele afirmou ter sido alvo de ameaças de morte na administração de Augusto Melo, algo que, segundo ele, jamais ocorreu durante os anos anteriores, inclusive sob a gestão de Sanchez.
O Inesperado Contraste: Andrés Sanchez vs. Augusto Melo
"Nem o Andrés, que eu fiquei no pé dele 16 anos, fui na Justiça contra ele... Hoje falam que eu sou cria da Renovação e Transparência. Sabe o que tenho de similaridade com a Renovação e Transparência? As iniciais: RT. Mas ele sempre me respeitou. Eu nunca sofri com a Renovação e Transparência o que senti na gestão do Augusto Melo", disse Tuma.
A fala de Tuma Jr. sublinha uma percepção de deterioração nas relações políticas e institucionais dentro do clube. Ele, um crítico notório de gestões passadas, incluindo a de Andrés Sanchez e do grupo "Renovação e Transparência", agora se vê em uma situação que considera mais hostil e perigosa do que qualquer outra vivenciada anteriormente. Essa declaração não apenas valida a seriedade das ameaças que menciona, mas também lança uma sombra sobre o ambiente de trabalho e convivência na atual administração.
A Decisão de Apoiar e o Temor do Retorno
O presidente do Conselho Deliberativo também abordou a sua decisão de não se candidatar à presidência em 2023, um movimento que visava unificar a oposição a fim de derrubar a situação vigente. Tuma Jr. admitiu que, se pudesse prever os acontecimentos subsequentes, jamais teria desistido de sua própria candidatura, revelando uma profunda desilusão com o rumo tomado pela gestão de Augusto Melo.
"Eu deixei de ser candidato a presidente para unir a oposição. Se eu imaginasse que com um dia de mandato ele iria roubar o Corinthians, eu jamais desistiria da minha candidatura. E estou vendo ainda a possibilidade de ele voltar. Se ele voltar, sabe o que vai acontecer? Temos seis impeachments ainda para votar. Aí vai ser: afasta, volta, afasta, volta. Ou a gente vira a página dia 9, ou esquece, fecha isso aqui e vamos embora", disparou.
A preocupação de Tuma Jr. com um possível retorno de Augusto Melo é palpável. Ele prevê um cenário de instabilidade contínua, com sucessivos processos de impeachment que poderiam paralisar a administração do clube. A menção a uma data específica, ?dia 9?, sugere um ponto de virada crucial, um ultimato para que o Corinthians encontre uma resolução definitiva para sua crise política, sob pena de um colapso institucional.
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