Sormani Declara: Rollheiser Melhor Que Garro? Debate Aquece Corinthians!

O cenário do futebol brasileiro foi agitado por uma declaração contundente do renomado jornalista esportivo Fábio Sormani. Sem meias palavras, Sormani posicionou o meia Benjamín Rollheiser, do Santos, em um patamar superior ao de Rodrigo Garro, figura central no elenco do Corinthians. Tal afirmação reverberou com intensidade, provocando reações diversas, especialmente entre os apaixonados torcedores alvinegros. O próprio Sormani antecipou a controvérsia, avisando: "Podem ficar bravos", em um gesto de franqueza que marcou sua avaliação dos dois talentosos canhotos argentinos. Ele foi além, detalhando os elementos cruciais que, em sua visão, distinguem o futebol contemporâneo e solidificam sua preferência pelo atleta da Baixada Santista.

Acelerando o Jogo: A Visão de Sormani sobre a Velocidade

A fundamentação de Sormani para sua perspectiva é cristalina. Ele explicou:

Rollheiser é um jogador ótimo. Torcedor do Corinthians pode ficar bravo comigo, vocês têm todo direito, pois vocês têm no Garro um grande ídolo. Eu entendo. Quando é ídolo a gente não gosta que ninguém fale mal, é que nem filho. Mas eu acho o Rollheiser mais jogador do que o Garro. Ele tem uma rapidez muito maior, a bola no pé dele não fica muito tempo. O futebol moderno exige muito isso.

Percebe-se, portanto, que a celeridade e a objetividade de Rollheiser na condução da bola são qualificadas como atributos determinantes. Essa agilidade na transição e a capacidade de não reter a posse por tempo excessivo emergem como diferenciais adaptados às exigências táticas atuais do esporte.

Garro: Pilar e Idolatria no Timão

Em contrapartida à análise de Sormani, é imperativo sublinhar a relevância de Rodrigo Garro para o Corinthians. O próprio jornalista, meses antes, já havia reconhecido o valor do meia, afirmando:

Ele foi um achado. Ninguém imaginava que chegaria aqui e faria o que está fazendo. É um jogador fora da curva, que elevou o Corinthians para um patamar superior.

De fato, o meio-campista provou ser uma peça vital na temporada anterior, entregando performances consistentes mesmo em períodos de adversidade para a equipe. Com um registro de 13 gols e 14 assistências em 2024, Garro mantém-se entre os expoentes de sua posição no cenário nacional, embora em 2025 tenha enfrentado percalços com lesões que impactaram seu rendimento.

O Investimento Milionário e as Trajetórias dos Meias

Para contextualizar a discussão, é relevante analisar os vultosos investimentos realizados por ambos os clubes na aquisição desses talentos. O Corinthians , em janeiro de 2024, desembolsou aproximadamente 6 milhões de dólares para contar com Garro . Já o Santos, por sua vez, empregou 11 milhões de euros na contratação de Rollheiser, um montante que assinala a mais expressiva transação da história do clube praiano. As carreiras dos dois atletas também exibem particularidades notáveis, conforme detalhado abaixo:

Depreende-se que o Santos realizou um aporte financeiro considerável em um jogador mais jovem e com um histórico de passagens por clubes de renome internacional, enquanto o Corinthians apostou em um atleta com experiência consolidada no futebol argentino.

Além dos Números: A Complexidade do Debate Tático

A polarização proposta por Sormani instiga um debate que transcende as meras estatísticas de gols e assistências. É crucial compreender que o valor de um jogador no futebol não se restringe apenas a indicadores numéricos, mas abrange aspectos como estilo de jogo, a influência tática que exerce sobre a equipe e a sinergia desenvolvida com o conjunto. Por essa razão, tanto os entusiastas de Rollheiser quanto os defensores de Garro possuem argumentos consistentes para sustentar suas preferências.

Assim, a opinião do jornalista, embora provocativa, enriquece a discussão sem, contudo, diminuir a admiração pelos notáveis talentos de Rollheiser e Garro . Cabe ao observador do futebol a tarefa de apreciar e valorizar esses atletas que, cada um à sua maneira, brilham nos gramados. A comparação entre os dois transcende a tradicional rivalidade entre Santos e Corinthians , consolidando-se como um tópico que mobiliza e instiga o universo do futebol nacional.