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O ambiente no Sport Club Corinthians Paulista se deteriora progressivamente, com a insatisfação de parte da torcida atingindo novos patamares. A mais recente manifestação deste descontentamento ocorreu nos arredores do Parque São Jorge, sede social do clube, cujos muros foram alvo de pichações.

Adicionalmente, o cenário administrativo apresenta severas turbulências. A gestão de Augusto Melo viu as contas referentes ao seu primeiro exercício serem rejeitadas pelo Conselho Deliberativo. Há, inclusive, a possibilidade de o presidente enfrentar um novo pedido de impeachment, fundamentado em alegações de gestão temerária ou irregular.

Apesar da conquista do Campeonato Paulista no início da temporada, o desempenho do time principal tem sido aquém das expectativas. A equipe sofreu uma eliminação precoce na CONMEBOL Libertadores, ocupa uma modesta terceira posição em seu grupo na CONMEBOL Sul-Americana e figura na 12ª colocação no Campeonato Brasileiro. O recente e contundente placar de 4 a 0 contra o Flamengo, no Maracanã, apenas intensificou a pressão sobre jogadores e comissão técnica.

Desempenho em Campo e Turbulência Administrativa

Como reflexo direto deste clima de insatisfação crescente, os muros do Parque São Jorge, sede social do clube, foram alvo de manifestações através de pichações. Este ato de protesto visualizou o profundo descontentamento de alguns torcedores com a atual conjuntura do clube.

O próprio mandatário alvinegro, Augusto Melo, voltou a ser o epicentro das críticas expressas nas paredes. Uma das inscrições clamava explicitamente pelo impeachment da atual diretoria, evidenciando a falta de confiança na cúpula administrativa que comanda o clube.

Outra inscrição, que rapidamente ganhou destaque, trazia a seguinte mensagem: "Muito podcast e pouco futebol". Esta frase parece aludir à percepção de que há um excesso de aparições públicas e entrevistas, concedidas tanto pelo presidente Augusto Melo quanto por membros do elenco, em detrimento de resultados e performance efetiva dentro das quatro linhas.

Foto: ( Ettore Chiereguini/AGIF)

Muros do Parque São Jorge: O Palco do Protesto