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Por que Bruno Spindel desistiu do Corinthians? Veja bastidores
Por Redação FuTimão em 27/12/2025 09:44
O Sport Club Corinthians Paulista enfrenta um cenário de extrema urgência administrativa a apenas oito dias do encerramento de vínculos fundamentais para o elenco. Nomes como Romero, Angileri e Talles Magno seguem com o futuro indefinido, demandando resoluções imediatas que a cúpula alvinegra ainda não conseguiu entregar. Até o momento, a única movimentação concreta e finalizada pela gestão no setor de futebol foi a garantia de permanência do volante Maycon.
Essa paralisia institucional reflete diretamente na dificuldade em preencher cargos de comando. O clube agora lida com a frustração de uma negociação que parecia certa, mas ruiu por questões burocráticas. A ausência de um executivo de peso para capitanear essas renovações coloca em xeque o planejamento para a próxima temporada, evidenciando uma lacuna de liderança no departamento profissional.
Abaixo, o quadro atual das principais pendências contratuais que o clube precisa resolver em pouco mais de uma semana:
| Atleta | Situação Contratual |
|---|---|
| Romero | Perto do fim / Indefinido |
| Angileri | Perto do fim / Indefinido |
| Talles Magno | Perto do fim / Indefinido |
| Maycon | Permanência confirmada |
Impasse administrativo trava planejamento do Corinthians
A tentativa de contratar Bruno Spindel para o cargo de diretor de futebol chegou ao fim de maneira abrupta neste sábado. O executivo, que já havia sinalizado positivamente à proposta feita pelo presidente Osmar Stabile, decidiu retirar sua candidatura ao posto. O motivo alegado pelo profissional foi a negligência do clube em enviar o contrato formalizado dentro do período estipulado entre as partes, o que gerou um desgaste irreversível antes mesmo da assinatura.
O recuo de Spindel é um golpe duro na estratégia da diretoria, que acreditava ter aplicado um "chapéu" no Botafogo. O clube carioca tinha planos de integrar o dirigente ao projeto multiclubes de John Textor, ocupando o espaço deixado por Alessandro Brito. O Corinthians agiu com rapidez inicial para seduzir o profissional, mas pecou na execução final do processo administrativo, perdendo um nome que já havia passado pelo crivo rigoroso do setor de compliance do Timão.
A busca por Spindel ocorreu somente após a recusa de Alessandro Brito, que era tratado como a prioridade absoluta da gestão. A ideia era trazer um perfil técnico, com bagagem financeira e experiência em grandes mercados, visando profissionalizar e blindar o departamento de futebol de influências externas. Com a negativa, o Corinthians volta à estaca zero em uma busca que já acumula diversos insucessos recentes.
Fracassos sucessivos no mercado de executivos
Antes de tentar o acerto com o ex-dirigente flamenguista, o Alvinegro sondou outras figuras do cenário nacional, sem êxito. Paulo Pelaipe optou pelo projeto do Grêmio, alegando questões de cunho familiar para permanecer no Sul. Já Paulinho preferiu manter seu vínculo com o Mirassol, recusando a investida corinthiana. Nos corredores do Parque São Jorge, o nome de Marcos Braz também começou a ser ventilado como uma alternativa interna nos últimos dias.
Para encerrar qualquer dúvida sobre o encerramento das conversas, Bruno Spindel manifestou-se de forma direta sobre o episódio. O dirigente destacou que sua decisão é pautada estritamente pelo descumprimento dos prazos por parte do clube paulista, frustrando a expectativa de um desfecho positivo que já era aguardado pela torcida.
"Com o objetivo de pôr fim a especulações e informações inverídicas, esclareço que, após manifestar concordância com a proposta que me foi apresentada pelo Sport Club Corinthians Paulista para assumir o cargo de Diretor de Futebol Profissional, considero encerradas as tratativas com o clube."
"A decisão decorre da ausência de encaminhamento, em prazo razoável, do contrato formal para assinatura, nos termos previamente acordados."
O cenário agora exige que a presidência de Osmar Stabile encontre uma alternativa viável em tempo recorde. Sem um diretor de futebol, o Corinthians flerta com o risco de perder ativos importantes do elenco por pura inércia burocrática, transformando o que deveria ser um período de reforços em um momento de incertezas sobre a manutenção da espinha dorsal da equipe.
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