Jô, Ex-Corinthians: Mansão Milionária à Venda para Quitar Dívidas de Pensão Alimentícia

Em um desdobramento que sublinha a complexidade da vida pós-gramados para muitos atletas, o nome de Jô, notório ex-atacante do Corinthians e com passagens pela Seleção Brasileira, volta aos holofotes, mas não por feitos esportivos. A notícia que reverberou é a tentativa de alienação de um suntuoso imóvel, avaliado em expressivos R$ 5 milhões, situado na prestigiada Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Esta movimentação financeira é apontada como uma medida extrema para mitigar as crescentes obrigações relacionadas à pensão alimentícia, um tema que tem assombrado a trajetória pessoal do ex-jogador.

A propriedade em questão, que atualmente serve de residência para Claudia Silva, ex-cônjuge de Jô e progenitora de duas das oito crianças do atleta, está inserida em um condomínio de alto padrão. Com uma área construída de 507 metros quadrados, a residência se distribui em três pavimentos, abrigando cinco dormitórios e um total de oito sanitários, alguns deles equipados com banheiras e sistemas de hidromassagem, evidenciando o luxo que outrora caracterizava o patrimônio do ex-atleta.

O andar térreo da mansão revela uma ampla sala dividida em três ambientes distintos, um lavabo, cozinha completa e uma suíte de apoio, além de espaços dedicados para acomodação de colaboradores. O segundo pavimento é composto por quatro suítes espaçosas, destacando-se a suíte principal com closet e hidromassagem. O último andar, resultante de uma adaptação do sótão, foi transformado em áreas multifuncionais, incluindo um salão de jogos e um escritório, refletindo a versatilidade do espaço.

A área externa não fica atrás em termos de sofisticação, apresentando uma piscina convidativa, varandas espaçosas, jardins meticulosamente cuidados e um espaço gourmet completamente equipado, ideal para entretenimento e confraternizações. O anúncio de venda especifica que o imóvel será entregue com toda a mobília, o que facilita a transição para o futuro proprietário e, ao mesmo tempo, indica a urgência na liquidação de bens por parte do atual detentor.

A Razão da Alienação: Prisões Recorrentes e Dívidas de Pensão

O pano de fundo para a necessidade de tal venda remonta a uma série de eventos que expõem a fragilidade financeira do ex-atleta. Jô foi detido pela terceira vez por questões relacionadas à inadimplência de pensão alimentícia. A mais recente prisão ocorreu na quinta-feira, 12 de junho de 2025, no Aeroporto de Guarulhos (SP). O motivo específico foi o não pagamento da pensão de um filho de dois anos, cuja mãe é a empresária e influenciadora Maiára Quiderolly. O advogado do jogador, Guilherme Motai, confirmou a ocorrência e os detalhes da detenção.

De acordo com as declarações do representante legal, seu cliente estava ciente da existência do mandado de prisão decorrente da dívida. A justificativa apresentada para a ausência dos pagamentos recai sobre a atual condição econômica do ex-jogador , com o advogado afirmando que os montantes solicitados "não refletem a realidade econômica atual do jogador", o que sugere um descompasso entre as obrigações e a capacidade de cumprimento.

A Voz da Outra Parte: As Acusações de Maiára Quiderolly

A perspectiva da outra parte envolvida, Maiára Quiderolly, veio à tona em uma entrevista concedida à jornalista Fábia Oliveira, do portal Metrópoles. Ao ser questionada sobre a prisão do pai de seu filho, Maiára expressou uma posição de resignação, mas sem remorso. ?Não fico feliz, mas não lamento. Infelizmente, é o único jeito de a gente conseguir receber pensão?, declarou, evidenciando a frustração de quem busca o cumprimento de direitos via judicial.

A empresária e profissional da beleza, residente em Araçatuba (SP), já havia tornado públicas, em diversas ocasiões e por meio de suas plataformas digitais, as dificuldades financeiras relativas à manutenção do filho João Gabriel, de apenas dois anos, concebido em um relacionamento extraconjugal. As acusações de Maiára contra Jô são contundentes, tendo ela chegado a classificá-lo como ?a pessoa mais suja que conheço?, além de imputar-lhe o abandono afetivo da criança e a tentativa de uma drástica redução nos valores da pensão, chegando a propor um corte de até 90%.

Naquele período, Maiára Quiderolly revelou ter concordado em manter o montante vigente da pensão, mesmo este sendo inferior aos valores destinados aos demais filhos do ex-atacante. Contudo, a influenciadora rechaçou a nova proposta de redução, argumentando a inviabilidade de tal valor. ?Não ia dar para pagar nem a escola do João, nem a conta de luz da minha casa?, desabafou em um depoimento anterior. A partir da recusa, o contato entre pai e filho foi, segundo ela, subitamente interrompido, adicionando mais uma camada de complexidade a este delicado imbróglio familiar e financeiro.