Jô, Ex-Atacante do Corinthians, Detido Pela Quarta Vez: Entenda o Caso da Pensão

O nome de João Alves de Assis Silva, conhecido no futebol como Jô e com passagens marcantes pelo Corinthians, volta a estampar as manchetes por um motivo lamentável: a sua quarta detenção relacionada a pendências de pensão alimentícia. A recente ocorrência, confirmada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro nesta terça-feira, dia 18, decorre do cumprimento de uma ordem judicial.

Este padrão de reincidência levanta sérias questões sobre a gestão das responsabilidades financeiras do ex-atacante. Somente no ano de 2024, esta é a terceira vez que Jô é privado de liberdade pela mesma razão, somando-se a um histórico que já inclui uma prisão em junho do mesmo ano.

A Persistência de um Débito: O Histórico Recente de Jô com a Justiça

As duas detenções anteriores em 2024, conforme apurado, ocorreram em contextos distintos. Em maio, Jô foi interceptado em Campinas, momentos antes de uma partida que disputaria pelo Amazonas FC. Já em dezembro, o episódio se deu em Contagem, Minas Gerais, período em que o atleta defendia as cores do Itabirito Futebol Clube.

Em todas as situações anteriores, o desfecho foi similar: a liberdade era concedida somente após a regularização do débito determinado pela esfera judicial. No incidente em Minas Gerais, por exemplo, o ex-jogador chegou a ser encaminhado ao Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp), sendo liberado unicamente após a quitação integral do valor devido.

Para contextualizar a recorrência dos fatos, apresentamos um resumo das detenções de Jô por dívida de pensão alimentícia mencionadas na apuração:

As Razões Legais e o Padrão de Liberação Condicional

Um aspecto notório em todas as prisões anteriores é a forma como o impasse foi resolvido. Em cada uma das ocasiões, a liberdade do ex-jogador foi prontamente concedida após a efetivação do pagamento do valor devido, conforme estipulado pela esfera judicial.

Em um dos episódios anteriores, especificamente a detenção ocorrida no Aeroporto de Guarulhos, a equipe jurídica do atleta havia alegado uma falha sistêmica entre os Tribunais de Justiça da Bahia e de Minas Gerais como causa da prisão. Segundo a defesa, essa questão teria sido regularizada com a emissão do alvará de soltura, permitindo sua liberação.

Até o momento, a reportagem da CNN Brasil busca estabelecer contato com os representantes legais do ex-atacante para obter um posicionamento oficial sobre esta quarta prisão, aguardando um retorno que possa esclarecer os desdobramentos mais recentes do caso.