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Fábio Santos: Tristeza com Corinthians, Glória do Mundial e Futuro do Futebol Brasileiro

Por Redação FuTimão em 08/06/2025 21:52

O cenário do futebol brasileiro, frequentemente marcado por paixões e rivalidades intensas, tem sido alvo de análises aprofundadas por figuras que vivenciaram seus momentos de glória e suas fases mais desafiadoras. Entre esses observadores, destaca-se Fábio Santos, ex-lateral vitorioso e, atualmente, comentarista renomado da ESPN. Em suas recentes manifestações, Santos não apenas discorreu sobre a relevância da Copa do Mundo de Clubes, mas também fez uma contundente crítica ao estado atual de um dos gigantes do esporte nacional, o Corinthians, clube pelo qual conquistou um de seus mais importantes troféus.

A Triste Realidade do Parque São Jorge

A perspectiva de Fábio Santos sobre a agremiação alvinegra é permeada por um sentimento de pesar. Ele aponta diretamente para as disputas internas e a vaidade desenfreada pelo controle como os principais catalisadores de um desempenho aquém das expectativas em campo. A gestão, segundo sua visão, encontra-se em um ciclo vicioso de problemas financeiros que parecem intransponíveis, gerando um desequilíbrio competitivo em relação a outros clubes que souberam se reestruturar.

"Vejo com tristeza, principalmente o momento do Corinthians. A guerra política e a vaidade pelo poder têm refletido dentro de campo. A dívida é praticamente impagável. Outras equipes que têm se organizado levaram vantagem. Palmeiras, Botafogo, Flamengo? isso reflete em campo. Torço para que São Paulo e Corinthians retomem a grandeza que sempre tiveram", lamentou o ex-jogador.

A ausência do Corinthians em competições de grande envergadura, como a próxima edição do Mundial de Clubes e a própria Copa Libertadores com maior regularidade, é vista por Fábio Santos como uma consequência direta dessa desorganização administrativa. Para um clube de tamanha envergadura e história, a incapacidade de se manter no topo do cenário internacional é um reflexo direto dos desafios enfrentados fora das quatro linhas.

"Pelo tamanho, merece estar jogando campeonatos importantes como esses, né? Mundiais de Clubes, enfim, Libertadores com mais certa frequência. Mas, infelizmente, esses problemas extracampo de organização, acredito que reflitam muito dentro de campo.", acrescentou.

O Peso Inestimável de um Título Mundial

Em contraste com a situação atual do Corinthians , Fábio Santos rememorou suas próprias experiências no Mundial de Clubes, uma competição que ele considera de altíssimo valor na trajetória de qualquer atleta. Campeão por duas ocasiões ? a primeira em 2005, como reserva do São Paulo, e a segunda em 2012, como titular e peça-chave do Corinthians ?, o ex-lateral ressaltou a raridade e a magnitude desses feitos.

Sua análise sublinha que muitos talentos excepcionais do futebol mundial não tiveram a oportunidade de disputar ou erguer o cobiçado troféu, o que eleva ainda mais o patamar de suas conquistas. A vivência de participar e vencer em dois momentos distintos, com papéis diferentes em cada equipe, conferiu a esses títulos um lugar de destaque em sua memória e em sua carreira profissional.

"Graças a Deus tive a felicidade de conquistar dois títulos. Jogadores craques do futebol não puderam ter essa oportunidade, e eu tive duas. Primeiro com o São Paulo como reserva, depois com o Corinthians como titular. Conquistar os dois foi muito especial. São os títulos mais importantes da minha carreira", analisou.

Um Olhar para o Futuro dos Gigantes

Ao abordar o novo formato do Mundial de Clubes, que promete uma edição ampliada em 2025, Fábio Santos também projetou o desempenho dos representantes brasileiros. Contudo, sua principal preocupação reside na capacidade dos clubes tradicionais, como Corinthians e São Paulo, de se reerguerem. Ele expressa um desejo sincero de que ambos os clubes consigam superar seus obstáculos internos e retomar a posição de destaque que historicamente ocuparam no cenário do futebol nacional e internacional. A esperança é que, com uma gestão mais coesa e focada, a grandeza perdida possa ser recuperada, permitindo que essas instituições voltem a competir em pé de igualdade com os times mais organizados do país.

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