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Diniz: A Dura Verdade do Vasco Pós-Corinthians no Brasileirão 2025
Por Redação FuTimão em 24/08/2025 19:24
O Vasco da Gama registrou mais um revés no Campeonato Brasileiro, mantendo-se em uma posição de grande vulnerabilidade na zona de rebaixamento. No último domingo, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2025, a equipe comandada por Fernando Diniz sucumbiu ao Corinthians por 3 a 2, em São Januário. Com este resultado, o clube carioca estagnou nos 19 pontos, ocupando a 16ª colocação na tabela.
A performance da equipe gerou um contraste acentuado com a goleada convincente sobre o Santos, ocorrida apenas uma semana antes. Em sua análise pós-jogo, o técnico Fernando Diniz não hesitou em assumir a responsabilidade pelo desempenho, que ele classificou como um dos piores sob sua gestão.
"Eu não vou fugir da responsabilidade do jogo. Em uma semana era um céu sem limite e agora é um sentimento de depressão muito grande. Ganhar como a gente ganhou do Santos e, depois, fazer as duas partidas que fizemos, foram as duas piores sob meu comando. Eu tenho responsabilidade máxima nisso. Se o time joga mal como jogou hoje e lá em Caxias. Lá muito mais pela questão anímica: corremos menos, nos dedicamos menos, estávamos menos concentrados e merecemos perder para o Juventude. O Corinthians também correu mais, foi taticamente melhor e mereceu vencer. A gente não é aquilo que aconteceu contra o Santos, fez um mal que não deveria fazer. Aquela vitória tinha que se encerrar ali, colher o que tinha de bom e seguir. A gente não tinha feito em São Januário nenhum jogo como o de hoje, em que a gente não mereceu vencer."
A Queda de Desempenho e a Autocrítica de Diniz
A declaração de Diniz sublinha a profunda frustração com a inconstância da equipe. O treinador apontou falhas anímicas e táticas como determinantes nos resultados negativos, reconhecendo a superioridade do adversário corintiano. Segundo ele, a vitória anterior contra o Santos, embora importante, não deveria ter gerado uma falsa percepção de estabilidade ou um relaxamento que precedeu as derrotas subsequentes.
A situação na tabela se agrava, e o Vasco corre o risco iminente de ser ultrapassado por concorrentes diretos. O Vitória, com os mesmos 19 pontos, e o Juventude, com 18 pontos, têm jogos a disputar nesta rodada, podendo empurrar o time cruzmaltino para posições ainda mais delicadas. Enquanto o time baiano enfrenta o Flamengo no Maracanã, a equipe gaúcha já estava em campo contra o Botafogo.
Escolhas Táticas Sob o Olhar do Comandante
Em meio às críticas, Diniz também abordou as escolhas de posicionamento de jogadores, como a utilização de Nuno no meio-campo, defendendo que não se tratava de uma improvisação inadequada. Ele explicou que Nuno, assim como Garré, possui características mais adequadas para atuar por dentro, explorando a técnica e o jogo de aproximação, e não a velocidade típica de pontas.
O técnico detalhou que Nuno já atuou em diversas funções, incluindo como "falso 9" contra o Santos, e que sua maneira de jogar não se altera substancialmente com a mudança de posição. As alterações, como a de Nuno para a posição de "8" e a de Cauã Barros para "5", foram justificadas pela busca incessante pela vitória, visando otimizar o desempenho da equipe em campo. Durante a partida, o meio-campista Tchê Tchê deixou o gramado visivelmente emocionado, sentindo um problema na coxa, um revés adicional para a equipe.
O Desafio Contínuo de Reverter o Cenário
A sinceridade de Fernando Diniz revela o peso da responsabilidade e a complexidade do desafio de estabilizar o Vasco no Campeonato Brasileiro. A análise do treinador pinta um quadro de um time que ainda busca sua identidade e consistência, onde cada partida é um teste não apenas tático, mas também mental. A jornada para afastar-se da zona de rebaixamento exige uma recuperação imediata e a capacidade de transformar as lições das derrotas em combustível para vitórias futuras.
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