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Corinthians Repassa R$ 35 Milhões de Prêmio ao Elenco

Por Redação FuTimão em 25/12/2025 05:44

A diretoria do Corinthians adotou uma postura de extrema generosidade ao gerir os bônus financeiros oriundos da conquista da Copa do Brasil. Em uma decisão que surpreendeu os próprios atletas, o clube destinou cerca de R$ 35 milhões do montante total recebido da CBF para ser rateado entre o elenco profissional, a comissão técnica e os demais colaboradores do departamento de futebol. O valor representa um impacto significativo nas finanças, considerando a fatia total da premiação.

Inicialmente, a expectativa dos jogadores era de que a bonificação, popularmente conhecida como bicho, ficasse em torno de 30% do prêmio total. Entretanto, com a confirmação do título e o recebimento de R$ 77 milhões pela conquista, a cúpula alvinegra elevou esse percentual para aproximadamente 50%. Essa movimentação financeira foi detalhada por atletas que participaram diretamente das negociações internas na sala da presidência.

Divisão Inédita da Premiação no Parque São Jorge

Os detalhes dessa partilha evidenciam um ambiente de euforia nos bastidores. O goleiro Hugo Souza, peça fundamental na campanha vitoriosa, relatou como se deu o desfecho do acordo financeiro logo após o término da competição. Segundo o arqueiro, a proposta apresentada pela gestão superou todas as projeções feitas pelo grupo de jogadores anteriormente.

O presidente falou: 'pensamos em tanto'. Este tanto era mais do que a gente imaginou. O Maycon estava do meu lado. Eu olhei para o Maycon e fiz assim: 'vamos, c...! Vai dar certo'. Aí, chegamos até um valor legal. E eu falei: 'vamos sair da sala antes que eles mudem de ideia'

Abaixo, é possível observar a proporção dos valores envolvidos na operação financeira do clube após a final:

Item Valor/Percentual
Premiação Total (CBF) R$ 77 milhões
Montante Repassado R$ 35 milhões
Expectativa do Elenco 30%
Percentual Final Pago Aproximadamente 50%

Gestão de Elenco e o Papel de André Ramalho

Para além dos valores astronômicos destinados aos jogadores de alto escalão, a divisão do prêmio teve um viés social e coletivo dentro do Centro de Treinamento. De acordo com o volante Raniele, a celebração pelo acerto financeiro foi efusiva, culminando em comemorações conjuntas entre atletas e dirigentes. O clima de união foi reforçado por uma iniciativa que partiu das lideranças do vestiário.

O zagueiro André Ramalho foi o principal articulador para que a premiação não ficasse restrita apenas aos protagonistas do gramado. Houve uma preocupação genuína em incluir os funcionários de apoio, como a equipe de limpeza e manutenção, garantindo que o sucesso esportivo refletisse diretamente na realidade financeira de todos os colaboradores do dia a dia corinthiano.

Não é só para nós, a gente dividiu a premiação com todos os funcionários. O André Ramalho falou assim: 'Quero garantir que a Dona Maria, da limpeza, pegue muito mais do que ela pegou no Paulista'. Porque lá a gente se garantiu, e talvez ela não vá ganhar isso em um ano de trabalho

Essa postura de distribuir quase metade da receita bruta do título com o capital humano do clube demonstra uma estratégia de gestão voltada para a manutenção da harmonia interna. Embora o valor de R$ 35 milhões seja expressivo, a diretoria parece ter priorizado o reconhecimento imediato do esforço de quem atua nos bastidores, consolidando um pacto entre elenco e instituição.

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