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Corinthians: Neo Química Arena Sem Biometria, Prazo LGE Vencido e Riscos de Interdição e Prejuízos Financeiros
Por Redação FuTimão em 14/06/2025 18:32
O Sport Club Corinthians Paulista alcançou, e ultrapassou, o limite temporal estipulado pela Lei Geral do Esporte (LGE) sem concretizar a instalação do sistema de biometria facial em sua icônica Neo Química Arena. A data de 14 de junho assinalou o biênio da promulgação desta legislação, que impôs a obrigatoriedade da tecnologia de reconhecimento facial em arenas esportivas por todo o território nacional. A finalidade primordial de tal exigência reside na amplificação do controle de acesso e no robustecimento da segurança durante eventos.
Até o presente momento, a Neo Química Arena opera desprovida de qualquer infraestrutura funcional de reconhecimento facial. A diretoria do clube, por sua vez, mantém silêncio acerca de um plano concreto, seja para a contratação de um novo provedor de tecnologia ou para a apresentação de um cronograma claro que demonstre sua intenção de cumprir as diretrizes legais. Dessa forma, a adequação à legislação permanece em um limbo de inação.
O Desafio da Conformidade na Neo Química Arena
Apesar da clareza da determinação legal, o cenário corintiano é marcado por uma notável indefinição. Em um movimento anterior, o clube havia estabelecido um acordo com a Bepass S.A. para a implementação do sistema biométrico. Contudo, esse pacto foi abruptamente desfeito ainda na fase de instalação, e, o que é mais grave, a rescisão ocorreu antes mesmo que os testes mandatórios fossem sequer iniciados.
A ausência de uma parceria tecnológica ativa resultou na perda de valiosas oportunidades para o Corinthians . Jogos recentes na Neo Química Arena poderiam ter servido como um campo de provas essencial para a tecnologia, permitindo a verificação de sua funcionalidade e eficácia antes do vencimento do prazo da LGE. Lamentavelmente, a lacuna na estrutura e no planejamento inviabilizou qualquer forma de avaliação prévia.
As implicações de tal descaso, no entanto, são potencialmente severas. De acordo com a nova regulamentação, a falha em implementar a biometria facial pode acarretar a interdição de áreas específicas ou, na pior das hipóteses, a paralisação completa da Arena, a menos que o clube consiga, em um curtíssimo prazo, ativar uma versão minimamente funcional do sistema.
Consequências da Inação e O Futuro da Arena
Adicionalmente, a perspectiva de uma interdição impõe uma preocupação financeira considerável. Dados de 2024 revelam que cada evento esportivo na Neo Química Arena representa uma entrada média de R$ 2,95 milhões aos cofres do clube. A ausência de público nas arquibancadas, portanto, traduzir-se-ia em perdas monetárias diretas e substanciais a cada rodada do campeonato.
Em suma, o destino do projeto de biometria facial na Neo Química Arena permanece envolto em incertezas. Enquanto a base de torcedores aguarda com ansiedade uma resolução célere ? visto que a conformidade com a LGE é agora um pré-requisito para a continuidade das atividades esportivas regulares no estádio ? o Corinthians , até o presente momento, não sinalizou qualquer avanço tangível ou nova iniciativa para endereçar esta questão crítica.
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