Corinthians: Força Titular Absoluta, Banco de Reservas em Xeque – A Análise de PVC

O recente clássico Majestoso, que reuniu quase 46 mil apaixonados torcedores na Neo Química Arena, não apenas adicionou mais um capítulo à rivalidade paulista, mas também solidificou uma narrativa já conhecida: a dificuldade crônica do São Paulo ao enfrentar o Corinthians em seu próprio território. Este fenômeno, que o renomado colunista PVC descreve como um "bloqueio", é um elemento crucial na avaliação do momento corintiano.

A persistência desse "bloqueio" é notável e se traduz em números expressivos. Em um total de 21 confrontos disputados na Neo Química Arena, o São Paulo conseguiu sair vitorioso em apenas uma única ocasião. É um dado que sublinha a singularidade da situação, com PVC apontando o técnico Thiago Carpini como o único a quebrar essa sequência negativa para o Tricolor, em partida realizada no ano anterior.

A vitória alvinegra no último Majestoso pelo Campeonato Brasileiro não encerrou apenas o incômodo tabu do rival em Itaquera, mas também rompeu uma sequência desfavorável para o próprio Corinthians . O clube não vencia o São Paulo desde a semifinal de ida da Copa do Brasil de 2023, um período que se estendeu por sete jogos. No Campeonato Brasileiro, a seca era ainda mais prolongada, alcançando cinco anos sem triunfos sobre o arquirrival. A atmosfera da Neo Química Arena, conforme salientado por PVC, parece sempre reservar "alguma coisa" especial para esses embates.

E, de fato, algo extraordinário ocorreu. A entrada estratégica de Memphis no intervalo revelou-se o ponto de virada decisivo. Sua performance, culminando na "grande jogada", foi o elemento-chave para que o Corinthians superasse esses jejuns e reafirmasse sua supremacia em seu caldeirão.

A Fortaleza Inabalável da Neo Química Arena: Um Pesadelo Tricolor

Apesar da mística de Itaquera ser um fator inegável, a análise de PVC, apresentada no programa De Primeira do Canal UOL, aprofunda-se na estrutura do elenco do Corinthians sob o comando técnico de Dorival Junior. O foco recai sobre a verdadeira capacidade do time de competir por títulos de peso.

A perspectiva do colunista é contundente: o desempenho do Corinthians está intrinsecamente ligado à qualidade de seus jogadores titulares. Embora o onze inicial demonstre um potencial considerável, a mesma força não se observa entre as opções disponíveis no banco de reservas, que, na visão de PVC, carecem de alternativas à altura para manter o nível.

O Dilema do Elenco Alvinegro: Titulares de Peso, Banco Questionável

O próprio PVC sintetiza com clareza sua avaliação, detalhando tanto o potencial quanto as limitações intrínsecas ao plantel corintiano:

Os 11 titulares do Corinthians formam um grande time. O Corinthians não tem substituto. Quando o Corinthians soma os 11 titulares, ele é forte. Ele pode ganhar a Copa do Brasil. E se acontecer isso, pode ser o único time paulista a ganhar um título nacional neste ano, o que é muito relevante levando em consideração que os últimos seis anos marcaram o maior jejum de títulos do Corinthians depois do gol do Basílio em 1977. O Corinthians pode ganhar a Copa do Brasil e já é campeão paulista.

A possibilidade de conquistar a Copa do Brasil é vista como um objetivo realista e, caso se concretize, representaria um feito de grande magnitude: o Corinthians seria o único clube paulista a levantar um troféu nacional nesta temporada. Tal conquista ganharia um peso ainda maior ao considerar o período de seis anos sem títulos expressivos, o mais longo desde o icônico gol de Basílio em 1977. A menção ao Campeonato Paulista, já assegurado, serve como um reforço à capacidade do elenco principal.

A Ambição da Copa do Brasil e o Legado Histórico do Timão

Reafirmando a singularidade do palco e o impacto das performances individuais em momentos decisivos, PVC reforça sua perspectiva sobre o clássico recente:

O São Paulo tem um bloqueio na Neo Química Arena. O São Paulo tem 21 partidas na Neo Química Arena e só ganhou uma. É incrível, né? O único técnico a ganhar pelo São Paulo em Itaquera foi o Thiago Carpini no ano passado. O Corinthians não ganhava do São Paulo desde a semifinal de ida da Copa do Brasil de 2023. Eram sete jogos. E não ganhava do São Paulo pelo Brasileirão havia cinco anos. E ganhou, porque era em Itaquera. Em Itaquera, vai acontecer alguma coisa. O que aconteceu? O Memphis. O Memphis entrou no intervalo e fez a grande jogada.