Corinthians Feminino: Tricampeonato da Libertadores em Decisão Eletrizante nos Pênaltis

O Corinthians alcançou o ápice do futebol feminino sul-americano mais uma vez! Na tarde deste sábado, 18 de maio, a equipe alvinegra demonstrou sua resiliência e maestria ao superar o Deportivo Cali no estádio Florencio Sola, em Banfield. A vitória, selada na disputa por pênaltis após um empate sem gols no tempo regulamentar, garantiu ao time paulista o tricampeonato da Copa Libertadores Feminina de 2025, consolidando sua hegemonia no continente.

A Consagração Histórica: O Tricampeonato da América

A final, marcada por uma intensa disputa tática e física, culminou em um placar de 0 a 0 que estendeu a emoção até as cobranças de pênalti. Este título representa a terceira conquista do Corinthians na competição, um feito que eleva o patamar da equipe e reafirma sua posição como uma das maiores potências do futebol feminino mundial. O confronto contra o Deportivo Cali não foi apenas uma partida, mas um capítulo fundamental na trajetória vitoriosa do clube.

Os minutos iniciais do embate foram caracterizados por um equilíbrio de forças, com ambas as equipes priorizando a solidez defensiva e a marcação no meio-campo. A intensidade física ditou o ritmo, e a fluidez ofensiva demorou a surgir. Contudo, à medida que o relógio avançava, as corintianas começaram a impor seu estilo de jogo, assumindo o controle da posse de bola e construindo as primeiras investidas perigosas contra a meta adversária.

Trama Tática: Domínio e Desafios na Primeira Etapa

A primeira grande oportunidade para o Corinthians surgiu aos 13 minutos, quando Érika, em um cabeceio preciso e potente, forçou a goleira Agudelo a realizar uma defesa espetacular, evidenciando a capacidade de reação da arqueira colombiana. A pressão alvinegra persistia, e aos 21 minutos, Duda Sampaio arriscou um belo chute de fora da área, mas novamente Agudelo intercedeu com agilidade, mantendo o placar inalterado.

Antes do intervalo, o Deportivo Cali também esboçou uma reação, com Cobos arriscando um arremate perigoso aos 43 minutos, que por pouco não surpreendeu a defesa paulista. No lance seguinte, aos 45 minutos, Érika balançou as redes, gerando euforia entre os torcedores. Entretanto, após uma minuciosa revisão do VAR, o gol foi invalidado devido a uma posição de impedimento de Vic Albuquerque na jogada, frustrando a expectativa corintiana e mantendo a igualdade no marcador.

O Segundo Tempo: Lances Cruciais e a Busca pelo Gol

A etapa complementar trouxe um cenário de maior abertura e oportunidades para ambos os lados. Com o objetivo de oxigenar a equipe e buscar novas soluções táticas, o técnico do Corinthians promoveu três alterações estratégicas. Aos 13 minutos, a alteração surtiu efeito com Jaqueline, que teve uma chance clara, mas a incansável Agudelo, mais uma vez, garantiu a integridade da meta colombiana.

Após a investida corintiana, as colombianas demonstraram uma notável ascensão no confronto, equilibrando as ações e também tendo um gol anulado por impedimento. Aos 34 minutos, o Deportivo Cali esteve a um passo de inaugurar o placar em um lance de escanteio com efeito, mas Jaqueline, posicionada sobre a linha, realizou um corte providencial, salvando o Corinthians de um gol olímpico. Com o tempo regulamentar se esgotando, ambas as equipes persistiram na criação de chances, buscando evitar a prorrogação. Contudo, o placar de 0 a 0 prevaleceu, levando a grande final para a dramática disputa de penalidades máximas.

A Decisão nos Pênaltis: Sangue Frio e Glória Alvinegra

A decisão por pênaltis foi o ápice da tensão. As jogadoras do Corinthians demonstraram frieza e precisão, convertendo todas as suas cobranças. O time alvinegro levou a melhor, vencendo por 5 a 3. A jogadora Ibargüen, do Deportivo Cali, foi a única a desperdiçar sua cobrança, selando o destino da partida e coroando o Corinthians como tricampeão da Libertadores Feminina.

Confira o resumo das cobranças: