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Corinthians e Pênaltis: Apenas 2 de 6 Convertidos em 2025. Onde Reside o Problema?

Por Redação FuTimão em 29/09/2025 11:52

O recente episódio em que Yuri Alberto desperdiçou uma penalidade máxima contra o Flamengo, optando por uma "cavadinha" defendida pelo goleiro Rossi, serviu como um amargo lembrete de uma deficiência persistente no Corinthians. A precisão nos 11 metros tem sido um calcanhar de Aquiles para o Timão ao longo da temporada 2025, revelando um aproveitamento preocupantemente baixo.

Com apenas duas das seis penalidades assinaladas a seu favor convertidas em gol até o momento, o clube alvinegro ostenta uma taxa de sucesso de meros 33%. Este índice, por si só, já acende um sinal de alerta sobre a capacidade da equipe em momentos decisivos, onde a frieza e a técnica são fundamentais.

A Pontaria Alvinegra em Xeque: O Desafio dos 11 Metros

A ineficácia nas cobranças de pênalti não é um fenômeno isolado no Corinthians desta temporada. A estatística de apenas dois gols marcados em seis tentativas sublinha uma fragilidade que tem custado caro. Curiosamente, os poucos momentos de sucesso vieram dos pés de Talles Magno, que converteu uma cobrança contra a Portuguesa, e do próprio Yuri Alberto , em uma ocasião anterior contra o Internacional, na Neo Química Arena.

Estes lances, embora positivos, são ofuscados pela sequência de oportunidades perdidas que têm marcado a trajetória do time. A expectativa de que uma penalidade máxima represente uma chance quase certa de gol tem sido sistematicamente frustrada para o torcedor corintiano.

Corinthians e Pênaltis: Apenas 2 de 6 Convertidos em 2025. Onde Reside o Problema?
Foto: (Joisel Amaral/AGIF)

O Roteiro dos Erros: Uma Análise das Penalidades Desperdiçadas

A lista de desperdícios é extensa e variada em sua execução. Antes mesmo da polêmica "cavadinha" de Yuri Alberto frente ao Flamengo, outros atletas já haviam falhado. Romero, por exemplo, não conseguiu converter sua cobrança contra o Velo Clube, ainda na fase de grupos do Campeonato Paulista.

Yuri Alberto , o mesmo que recentemente falhou com leveza, já havia parado nas mãos do goleiro Weverton, do Palmeiras, em um confronto pela Copa do Brasil, mas naquela ocasião, com um potente arremate. A diversidade nas falhas ? desde o chute forte até a "cavadinha" ? sugere que o problema transcende a técnica individual de um único jogador ou um tipo específico de batida, apontando para uma questão mais ampla de concentração ou pressão.

Um caso notável de ousadia que não se pagou veio em maio, pelo Campeonato Brasileiro, quando Memphis Depay, em sua tentativa contra o Mirassol, também optou por uma "cavadinha" que foi defendida pelo goleiro Walter. A repetição de tal escolha, com resultados idênticos, levanta questionamentos sobre a estratégia e a preparação para esses momentos cruciais.

O mais recente revés, protagonizado por Yuri Alberto contra o Flamengo, consolidou a percepção de que há um problema crônico. A imagem de Rossi defendendo o chute e sinalizando um "aqui não" para o atacante alvinegro tornou-se um símbolo da dificuldade do Corinthians em capitalizar essas chances.

Rossi diz 'aqui não' após defender pênalti cavado de Yuri Alberto ? Foto: Reprodução/Internet

Para ilustrar a performance do Corinthians em cobranças de pênalti na temporada 2025, apresentamos um resumo:

Cobrador Oponente Resultado Observação
Talles Magno Portuguesa Gol
Yuri Alberto Internacional Gol
Romero Velo Clube Defesa Campeonato Paulista
Yuri Alberto Palmeiras Defesa Copa do Brasil, chute forte
Memphis Depay Mirassol Defesa Campeonato Brasileiro, "cavadinha"
Yuri Alberto Flamengo Defesa Campeonato Brasileiro, "cavadinha"

A Perspectiva do Treinador: Confiança e Preparação

Questionado sobre o recente pênalti perdido, o técnico Dorival Júnior ofereceu sua perspectiva, enfatizando que a escolha do batedor é intrinsecamente ligada à confiança do atleta em campo. Segundo o treinador, o Corinthians mantém uma lista com até quatro jogadores aptos para a execução dessas cobranças.

Dorival explicou: "Aquele momento é do atleta. Ele foi treinado para isso. Nós temos uma sequência. Pode ser que no dia ele não esteja bem. Ele pega a bola e entrega para o segundo, para o terceiro. Nós temos até quatro jogadores ali numerados para que possam bater a penalidade. Mas nenhuma interferência. É resultado daquilo que foi treinado. Com certeza não foi dessa forma e fomos infelizes, temos que amargar tudo isso". A declaração, embora compreensível, não atenua a preocupação com a recorrência das falhas, que transparecem uma lacuna entre o treinamento e a execução sob pressão real de jogo.

A confiança mencionada pelo técnico, que deveria ser a base para a decisão do batedor, parece esbarrar na realidade dos gramados, onde a pressão e o nervosismo podem sobrepujar o preparo. A recorrência de erros, inclusive com diferentes abordagens na batida, levanta a questão se a metodologia atual de escolha e treinamento está sendo suficiente para reverter esse cenário desfavorável.

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Lucas

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Comentado em 29/09/2025 16:42 Aff, pênalti é mole, mas o importante é a pegada e foco pra próxima, timão nunca desanima, rsrs!
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Comentado em 29/09/2025 15:11 Vamos melhorar as batidas, o time tá na boa!
Juliana

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Comentado em 29/09/2025 13:32 Pênalti é vacilo, mas vai Corinthians, firmão!
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