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Corinthians: Documentos Roubados e Uso Indevido de Cartão Corporativo de Andrés Sanchez Sob Investigação
Por Redação FuTimão em 21/07/2025 18:33
O Conselho Deliberativo (CD) do Sport Club Corinthians Paulista confirmou a instauração de um processo de apuração referente ao uso de um cartão de crédito corporativo do clube por Andrés Sanchez, ex-presidente da instituição. Em uma nota oficial, o órgão também detalhou que está conduzindo uma investigação sobre a subtração de registros financeiros da agremiação, um incidente ocorrido em 31 de maio, data em que Augusto Melo, então presidente afastado, e indivíduos a ele alinhados adentraram o espaço da presidência.
Romeu Tuma Jr., o presidente do Conselho Deliberativo, informou que todas as solicitações para verificar o uso inadequado do cartão corporativo por Andrés Sanchez foram devidamente protocoladas. Na semana anterior, o próprio ex-dirigente havia reconhecido a utilização imprópria do cartão de crédito e se comprometeu a efetuar o reembolso ao clube, com a devida aplicação de juros e correção monetária.
A condução desta apuração segue estritamente as diretrizes estatutárias do Corinthians , que preveem que o processo tramite inicialmente pela presidência do CD e, posteriormente, seja encaminhado à Comissão de Ética, garantindo ao investigado o pleno exercício de sua ampla defesa e do contraditório, pilares fundamentais do direito.
A Complexa Investigação do Conselho Deliberativo
No estágio inicial da apuração, o presidente Romeu Tuma Jr. havia solicitado a preservação de todos os documentos de controle de despesas referentes aos últimos sete anos. Contudo, foi neste momento que o departamento financeiro da agremiação informou sobre a subtração de tais registros. O sumiço da documentação é atribuído ao dia 31 de maio, data em que Augusto Melo tentou, por meio de uma manobra estatutária, retomar a cadeira presidencial.
Este grave acontecimento já foi devidamente registrado em um boletim de ocorrência e encontra-se sob investigação da Polícia Civil. O próximo passo para o Timão é aguardar a possível instauração de um inquérito formal pelas autoridades competentes.
Por ocasião desses ofícios, Romeu Tuma Jr., presidente do CD, solicitou à Diretoria que preservasse todos os documentos correspondentes e de suporte dos últimos 7 (sete) anos quando, em resposta, foi informado de que houve subtração de documentos de controle de despesas de dentro do clube, durante incidente em 31 de maio, com o consequente registro do devido boletim de ocorrências sendo lavrado pela atual Diretoria. O CD permanece em contato com a Presidência a respeito da extensão do furto e do avanço das investigações junto à Polícia Civil.
O Conselho Deliberativo também avalia a viabilidade de unificar os diversos pedidos de investigação contra Andrés Sanchez em um único processo, com o objetivo de conferir maior celeridade aos trabalhos internos. Adicionalmente, será minuciosamente verificada a possível ocorrência de falhas na fiscalização dos gastos à época em que as despesas em questão foram realizadas.
Implicações e Próximos Passos Jurídicos
O CD reforçou, em sua comunicação, que "não há nada que deixará de ser apurado", reiterando seu compromisso com a transparência e a integridade. Todas as providências necessárias serão tomadas para assegurar a segurança jurídica, a manutenção da ordem institucional e a agilidade nos procedimentos investigativos. Este cenário sublinha um período de intensa fiscalização interna no Corinthians , com o objetivo de restabelecer a integridade administrativa e financeira do clube.
É relevante recordar que, em junho, o Corinthians já havia notificado a Polícia Civil, no âmbito do inquérito referente à Vai de Bet, sobre o receio de que documentos sigilosos pudessem ter sido subtraídos ou acessados de forma indevida. Naquela ocasião, o clube, atuando como parte vítima no inquérito, informou às autoridades sobre a entrada não autorizada de Augusto Melo e seus apoiadores na sala da presidência do Timão. Naquele contexto, o Corinthians também considerou a eventual necessidade de adoção de medidas cautelares para proteger os interesses da instituição.
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