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Corinthians Derrota Sport: Notas dos Jogadores e Análise Tática Impiedosa
Por Redação FuTimão em 21/09/2025 19:38
A recente jornada do Corinthians em Recife culminou em um resultado que chocou a todos os observadores do futebol nacional. Enfrentar o lanterna do campeonato, um time que acumulava apenas uma vitória e não triunfava em seu próprio estádio há seis meses, deveria ser uma oportunidade de afirmação. Contudo, o que se viu foi uma performance apática, culminando em uma derrota que expõe fragilidades alarmantes na equipe do Parque São Jorge.
A decepção coletiva se manifestou em diversos setores do campo, com atuações individuais que estiveram muito aquém do esperado. A falta de organização, a incapacidade de manter a posse de bola e a escassez de lances de perigo foram características de um time que parecia desorientado. Este revés não é apenas um resultado negativo na tabela; é um sinal de alerta que exige uma reflexão profunda sobre o momento atual do clube.
A Derrota Inexplicável: Análise Profunda da Queda Corinthiana em Recife
A partida contra o Sport, pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2025, ficará marcada como um dos pontos baixos da temporada. A expectativa de um triunfo se desfez logo no início do segundo tempo, aos 4 minutos, com o gol de Matheusinho do Sport, que selou a inesperada vitória do adversário. A ausência de uma resposta à altura por parte do time alvinegro apenas intensificou a frustração.
Para entender a dimensão deste tropeço, é imperativo avaliar o desempenho de cada atleta e da comissão técnica. A seguir, apresentamos um panorama detalhado das notas atribuídas aos jogadores e ao treinador, refletindo a visão do GE e a percepção do público.
O Desempenho Individual: Tabela Completa das Notas dos Atletas
Confira as avaliações dos jogadores do Corinthians na partida contra o Sport, conforme a análise do GE e a média do público:
| Posição | Atleta | Nota GE | Nota Público | Comentário |
|---|---|---|---|---|
| GOL | Hugo Souza | 4.5 | 4.5 | Atuação incomum para o goleiro, com saídas arriscadas na bola aérea, lentidão na tomada de decisões na saída de bola e falha no gol do Sport. |
| LAT | Matheuzinho | 5.0 | 5.0 | Oscilou entre contribuições ofensivas com bons cruzamentos e deficiência defensiva ao não conter os avanços do Sport. |
| LAT | Hugo | -- | -- | Entrou no final da partida, sem tempo para avaliação. |
| ZAG | André Ramalho | 6.0 | 6.0 | Transmite segurança com bom posicionamento e antecipação das jogadas. |
| ZAG | Gustavo Henrique | 5.5 | 5.5 | Abaixo do habitual na bola aérea e demonstrou lentidão em disputas de velocidade. |
| LAT | Angileri | 5.0 | 5.0 | Boas antecipações e desarmes, mas com posicionamento precipitado no ataque, expondo a defesa. |
| MEI | Raniele | 6.0 | 6.0 | Trouxe energia ao campo e teve audácia para se lançar ao ataque. |
| MEI | Maycon | 4.5 | 4.5 | Atuação discreta, sem fechar espaços no meio e ineficaz na saída de bola. Foi superado na jogada do gol adversário. |
| MEI | Dieguinho | 6.0 | 6.0 | Entrou bem, oferecendo opções ao ataque e arriscando finalizações de fora da área. |
| MEI | José Martínez | 6.0 | 6.0 | Acertou um bom chute, combateu com garra no meio e cumpriu seu papel tático. |
| ATA | Talles Magno | 5.0 | 5.0 | Praticamente todas as tentativas na ponta esquerda resultaram em erro; teve desvantagem física. |
| MEI | Breno Bidon | 7.0 | 7.0 | O melhor em campo, demonstrou qualidade na condução, técnica e criou boas jogadas. Quase marcou um gol no primeiro tempo. |
| LAT | Matheus Bidu | 5.0 | 5.0 | Atuação sem brilho, pouco acionado e envolveu-se em uma briga desnecessária. |
| ATA | Yuri Alberto | 5.0 | 5.0 | Bom desempenho físico em disputas aéreas e de costas, mas tecnicamente falhou em finalizações e decisões. |
| ATA | Vitinho | 5.0 | 5.0 | Não comprometeu, mas entregou pouco no setor ofensivo. |
| ATA | Ángel Romero | 5.0 | 5.0 | Mais uma partida abaixo do esperado, sem produzir lances de perigo. |
| TEC | Dorival Júnior | 3.5 | 3.5 | Derrota para o lanterna sem organização, posse de bola ou perigo, resultando em uma atuação apática da equipe. |
As Decepções em Campo: Hugo Souza e Maycon Sob Escrutínio
Entre os nomes que mais decepcionaram, Hugo Souza e Maycon se destacaram negativamente. O goleiro, geralmente confiável, teve uma jornada atípica. Suas saídas na bola aérea foram questionáveis, a demora na decisão da saída de bola gerou apreensão e, no momento crucial, não conseguiu esticar a mão o suficiente para impedir o gol do Sport no início da segunda etapa.
Maycon , o capitão da equipe, foi praticamente invisível. Sua atuação careceu de combatividade no meio-campo, não conseguindo fechar os espaços necessários. Na saída de bola, sua ineficiência impediu a construção de ataques pelo setor central. O lance do gol adversário ilustra perfeitamente sua tarde infeliz: foi superado em velocidade no início da jogada e, segundos depois, driblado com facilidade dentro da área.
A Linha Ofensiva Apagada: Falhas no Ataque e Meio-Campo Alvinegro
A contribuição do setor ofensivo também foi preocupante. Talles Magno, escalado na ponta esquerda, errou quase tudo que tentou e demonstrou desvantagem física nos embates com os marcadores do Sport, mesmo estando descansado. Yuri Alberto, apesar de um bom desempenho físico nas disputas pelo alto, falhou tecnicamente ao isolar finalizações e tomar decisões precipitadas.
Outros nomes como Vitinho e Ángel Romero também não conseguiram entregar o esperado. Vitinho não teve uma má partida, mas sua produção ofensiva foi mínima. Romero , por sua vez, continuou sua sequência de atuações abaixo do esperado, sem conseguir criar lances produtivos na frente. Matheus Bidu, embora escalado mais avançado, teve uma atuação apagada e ainda se envolveu em uma briga desnecessária no final do jogo, prejudicando ainda mais o time.
Defesa e Meio-Campo: Entre a Solidez e a Irregularidade
A defesa e o meio-campo apresentaram um misto de atuações. André Ramalho foi um dos poucos a transmitir segurança, com bom posicionamento e antecipação das jogadas. Gustavo Henrique, no entanto, não foi dominante na bola aérea como de costume e mostrou lentidão em algumas disputas. Angileri, pela lateral esquerda, teve boas antecipações e desarmes, mas seu posicionamento ofensivo precipitado deixou a defesa exposta.
No meio-campo, Matheuzinho teve altos e baixos, contribuindo ofensivamente com cruzamentos, mas deixando a desejar defensivamente. Raniele, por sua vez, demonstrou energia e coragem para se lançar ao ataque, sendo um ponto de certa positividade em um cenário geral de desapontamento.
Os Raros Destaques: Breno Bidon e a Luz em Meio à Escuridão
Em meio a tantas avaliações negativas, alguns jogadores conseguiram se destacar. Breno Bidon foi, sem dúvida, o melhor jogador do Corinthians em campo. Atuando mais próximo dos atacantes, ele exibiu qualidade na condução da bola, técnica para superar seus marcadores e criou boas jogadas com notável facilidade. No primeiro tempo, aproveitando um erro adversário, roubou a bola na entrada da área e acertou o travessão, por pouco não marcando um golaço.
Além de Bidon, Dieguinho e José Martínez também tiveram atuações satisfatórias. Dieguinho entrou bem, ofereceu opções ao ataque e arriscou finalizações da entrada da área. José Martínez acertou um bom chute de fora da área, combateu com vontade no meio-campo e cumpriu seu papel tático de maneira eficiente. Esses foram os poucos raios de luz em uma noite sombria.
A Estratégia do Treinador: Dorival Júnior e a Ausência de Organização Tática
A responsabilidade pela performance coletiva recai, inevitavelmente, sobre o comando técnico. Dorival Júnior, com uma nota de 3.5, foi o profissional mais mal avaliado. A façanha de ser derrotado pelo lanterna, que não vencia em casa há seis meses, aponta para uma falha estratégica e tática profunda. O Corinthians não demonstrou organização em campo, não conseguiu manter a posse de bola e, crucialmente, não levou perigo real ao gol adversário.
A "atuação apática" da equipe, como descrito na avaliação, reflete uma ausência de identidade e de um plano de jogo claro que pudesse superar as dificuldades impostas pelo adversário. A derrota em Recife não é apenas um resultado isolado, mas um sintoma de problemas mais profundos que exigem atenção imediata e, talvez, mudanças significativas para o futuro.
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