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Corinthians: Conselheiros Pressionam por Diretor de Futebol e Miram Fabinho Soldado

Por Redação FuTimão em 07/11/2025 04:13

Em um encontro crucial ocorrido em 29 de outubro, conforme revelado pela ata obtida pelo ge, membros do Conselho de Orientação (Cori) do Corinthians intensificaram a cobrança pela designação de um diretor estatutário para o departamento de futebol.

Fabinho Soldado, o executivo responsável pelo futebol, havia sido inicialmente convocado pelo Cori para esclarecer despesas departamentais. Contudo, o presidente Osmar Stabile optou por comparecer em seu lugar, protegendo o dirigente da confrontação direta com os conselheiros.

As críticas a Fabinho por parte dos conselheiros são notórias, e a pressão para sua saída tem sido constante sobre Stabile. Apesar da resistência do presidente corintiano em afastá-lo, a permanência do executivo para o próximo ciclo de 2026 permanece incerta.

A Pressão Crescente por uma Direção Estatutária

Durante a mesma sessão, que abordou pautas diversas como a solicitação para que Memphis Depay desocupasse a luxuosa hospedagem custeada pelo clube e a aprovação de um empréstimo de R$ 100 milhões, o presidente do Cori, Miguel Marques e Silva, expressou claramente que a atribuição de Fabinho "poderia ser desempenhada por um diretor de futebol".

Fabinho Soldado, executivo de futebol do Corinthians ? Foto: Rodrigo Coca/Corinthians

O conselheiro Caetano Blandini levantou questionamentos acerca da alteração na gestão logística e o alegado incremento nos custos resultantes da contratação de uma nova empresa. Este contrato, em particular, figurou como a razão primária para a convocação de Fabinho pelo Cori, visando obter esclarecimentos detalhados.

Stabile detalhou que a empresa anteriormente encarregada, a Pallas, operava com pacotes de viagem fixos, cujos custos eram de R$ 787 mil para partidas do Campeonato Brasileiro, R$ 500 mil para a Copa do Brasil e R$ 1,5 milhão para torneios sul-americanos.

Transparência Logística e o Desafio dos Custos

Sob o novo arranjo com a Offside, a organização logística passou a ser conduzida predominantemente de forma interna pelo próprio Corinthians , acionando a empresa externa apenas em situações específicas e de necessidade.

Conforme informações fornecidas por Stabile, os gastos do Corinthians com a Pallas e a Offside nos anos recentes apresentaram a seguinte comparação:

Empresa Contratada Ano de Referência Custo Total (R$)
Pallas 2023 22.000.000,00
Offside 2024 13.842.000,00

Felipe Legrazie Ezabella, outro membro do conselho, interrogou o presidente sobre se ele "não está cometendo o mesmo equívoco das gestões anteriores de não nomear diretor de futebol, tendo em vista as especificidades do cargo", conforme registrado na ata. Stabile indicou que essa configuração se manteria até o término do ano corrente.

O Vácuo na Liderança do Futebol Alvinegro

Fabinho tem gerenciado o departamento de futebol de forma solitária desde maio de 2024, período em que Rubens Gomes, conhecido como Rubão, deixou a posição de diretor estatutário após um desentendimento com o então presidente Augusto Melo.

A ausência de um diretor estatutário, uma figura com atribuições específicas e responsabilidades bem definidas, continua a ser um ponto de atrito entre a diretoria e os conselheiros, gerando incertezas sobre a estrutura de comando do futebol alvinegro.

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