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Atuações Corinthians vs Juventude: O Desastre no Jaconi e a Queda de Rendimento. Análise Crítica!
Por Redação FuTimão em 11/08/2025 22:12
A recente exibição do Corinthians no Alfredo Jaconi contra o Juventude deixou mais perguntas do que respostas. O que se viu em campo foi um elenco desorganizado, apático e com raras demonstrações de vitalidade, culminando em uma derrota que expôs fragilidades notáveis. A performance coletiva foi um reflexo direto de atuações individuais abaixo do esperado, com alguns nomes se destacando negativamente.
A avaliação dos jogadores, baseada em suas contribuições e erros cruciais, aponta para um cenário preocupante. Enquanto poucos conseguiram manter um nível minimamente aceitável, a maioria sucumbiu à pressão adversária e à própria ineficácia, culminando em uma das piores exibições da equipe na temporada.
Os Nomes que Fracassaram no Jaconi
Entre os mais criticados, o meio-campista Raniele obteve uma nota de 4.0, refletindo uma atuação desatenta na saída de bola, sendo desarmado com facilidade em momentos cruciais da transição defensiva para o ataque. Sua participação ainda foi marcada por um envolvimento excessivo em provocações, contribuindo para um ambiente de nervosismo que não beneficiou a equipe em Caxias do Sul.
Na defesa, André Ramalho, também com nota 4.0, teve um desempenho irregular. Iniciou a partida de forma promissora, mas falhou no primeiro gol do Juventude ao não interceptar um cruzamento e, posteriormente, não atacar a bola em um novo cruzamento. No segundo tempo, sua desatenção foi crucial na jogada que resultou no segundo gol adversário, evidenciando uma falta de foco em momentos decisivos.
No setor ofensivo, Talles Magno, com 4.0, foi um dos mais inoperantes. Suas tentativas foram infrutíferas, sem gerar perigo ao gol adversário ou ganhar campo para o ataque. Quando esteve com a posse, demonstrou excessiva retenção de bola, resultando em desarmes fáceis para o Juventude.
Decisões Questionáveis e a Expulsão que Marcou
O ponto mais baixo da noite, no entanto, foi protagonizado por Ángel Romero. Com uma nota pífia de 2.0, sua entrada no segundo tempo, esperada como uma alternativa para o ataque, revelou-se um fiasco. Praticamente não tocou na bola e, para agravar a situação, foi expulso por agredir um adversário pelas costas, deixando a equipe em desvantagem numérica e minando qualquer possibilidade de reação.
Yuri Alberto, com nota 4.5, também se inseriu na lista dos "desaparecidos" em campo. Sua pouca participação se deu pela ausência de acionamento, resultando em uma atuação discreta e sem impacto na partida. De forma similar, Breno Bidon (4.5) demonstrou desatenção em suas responsabilidades defensivas e lentidão com a bola, recorrendo excessivamente a passes para trás, o que facilitou a marcação do Juventude no meio-campo. No final da partida, seu nervosismo resultou em um cartão amarelo.
O Coletivo em Xeque e a Responsabilidade Tática
Outros nomes como Matheus Bidu (5.0) e Angileri (5.0) na lateral, apesar de algumas contribuições ofensivas, apresentaram fragilidades defensivas, permitindo que o Juventude explorasse os flancos com facilidade. Bidu ainda demonstrou nervosismo, culminando em um cartão e sua substituição.
No meio, Charles (5.0) e Dieguinho (5.0) entraram com a missão de dar fluidez ao setor, mas não conseguiram impor seu jogo, tocando pouco na bola e sem gerar perigo. José Martínez (5.5) e Gustavo Henrique (5.5) tiveram atuações seguras, mas sem grande imposição ou capacidade de transição, recebendo notas medianas que refletem a falta de brilho.
Hugo Souza (6.0) e Matheuzinho (5.5) foram os que tiveram as notas mais razoáveis, com Hugo demonstrando coragem em saídas de área e Matheuzinho marcando o gol de honra em uma cobrança de falta, apesar de uma falha defensiva. Garro (6.5), mesmo bem marcado e atuando longe da área, demonstrou personalidade ao pedir a bola constantemente, sendo uma das poucas exceções na apatia geral.
O jovem Gui Negão não teve tempo de tocar na bola, ficando sem avaliação. No entanto, a responsabilidade maior recai sobre Dorival Júnior. Com uma nota de 3.0, o técnico viu seu Corinthians apresentar um futebol apático e desorganizado, sem reação do início ao fim. A equipe, que foi "colocada na roda" pelo vice-lanterna do Brasileirão no segundo tempo, não demonstrou qualquer plano tático ou capacidade de superação, evidenciando uma falha profunda na preparação e comando.
A seguir, um panorama das atuações individuais:
Jogador | Posição | Nota GE | Nota Público | Comentário |
---|---|---|---|---|
Hugo Souza | GOL | 6.0 | 6.0 | Sem culpa no gol, corajoso em saídas. |
Matheuzinho | LAT | 5.5 | 5.5 | Ofereceu opções no ataque, falhou na marcação do segundo gol, marcou o gol do Timão. |
André Ramalho | ZAG | 4.0 | 4.0 | Falhou em dois lances cruciais nos gols do Juventude. |
Gui Negão | ATA | -- | -- | Praticamente não tocou na bola. |
Gustavo Henrique | ZAG | 5.5 | 5.5 | Jogo seguro, mas com dificuldade na transição e sem imposição aérea. |
Matheus Bidu | LAT | 5.0 | 5.0 | Contribuiu no ataque, mas deixou o setor exposto e foi amarelado por nervosismo. |
Angileri | LAT | 5.0 | 5.0 | Entrou nervoso, foi amarelado sem necessidade. Atuação razoável. |
Breno Bidon | MEI | 4.5 | 4.5 | Desatento defensivamente, lento com a bola, abusou de passes para trás. |
Raniele | MEI | 4.0 | 4.0 | Desatento na saída de bola, facilmente desarmado, entrou em atrito com adversários. |
Charles | MEI | 5.0 | 5.0 | Entrou para dar fluidez, mas não conseguiu colocar a bola no chão. |
José Martínez | MEI | 5.5 | 5.5 | Pouco entregou tecnicamente, mas demonstrou combatividade e energia. |
Dieguinho | MEI | 5.0 | 5.0 | Pouco participativo, quase não tocou na bola e não levou perigo. |
Garro | MEI | 6.5 | 6.5 | Bem marcado, mas não fugiu da partida, pedindo a bola e demonstrando personalidade. |
Talles Magno | ATA | 4.0 | 4.0 | Não acertou nada, não levou perigo, segurou a bola e foi desarmado facilmente. |
Ángel Romero | ATA | 2.0 | 2.0 | Praticamente não tocou na bola, expulso por agressão. |
Yuri Alberto | ATA | 4.5 | 4.5 | Mais um "desaparecido" em campo, pouco acionado e sem impacto. |
Dorival Júnior | TEC | 3.0 | 3.0 | Corinthians apático, sem organização e preguiçoso; equipe "colocada na roda". |
O resultado final não apenas representa uma derrota, mas um alerta para a comissão técnica e a diretoria. A necessidade de uma profunda reflexão sobre o desempenho individual e a estratégia coletiva é imperativa para que o Corinthians possa reverter este cenário e buscar a consistência que o torcedor tanto anseia.
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