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Atuações Corinthians vs Ceará: Trio Ofensivo Fracassa e Time Perde em Casa - Notas dos Jogadores
Por Redação FuTimão em 09/11/2025 18:23
O Parque São Jorge testemunhou mais um revés do Corinthians, com a equipe alvinegra sendo superada pelo Ceará em um confronto válido pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2025. A partida, que prometia a recuperação do time em seus domínios, terminou com um placar adverso de 1 a 0, expondo deficiências táticas e a performance aquém do esperado de diversos atletas. A análise crítica das atuações individuais revela um cenário preocupante, especialmente no setor ofensivo, onde jogadores cruciais não conseguiram corresponder às expectativas.
A frustração se instalou entre a torcida e a imprensa, que observaram um time sem criatividade para furar o bloqueio adversário e, ao mesmo tempo, vulnerável nas transições defensivas. A incapacidade de converter as poucas chances criadas em gol e a falha em conter o ímpeto do contra-ataque cearense foram os pilares da derrota. Abaixo, detalhamos o desempenho de cada jogador e do comando técnico.
Defesa e Meio-Campo: Entre Bons Momentos e Falhas Cruciais
No gol, Felipe Longo (nota GE: 5.5, público: 5.5) demonstrou agilidade com uma defesa significativa no primeiro tempo, esticando-se para interceptar a bola. Contudo, no lance que culminou no gol adversário, foi deixado em situação de total desvantagem, com o atacante cara a cara, sem ter como intervir de forma eficaz.
Nas laterais, Matheuzinho (nota GE: 5.5, público: 5.5) exibiu combatividade e tentou contribuir no ataque, especialmente no início da etapa complementar, buscando espaços para cruzamentos. No entanto, seu desempenho geral ficou aquém do ideal em ambas as fases do jogo. Matheus Bidu (nota GE: 5.5, público: 5.5), por sua vez, participou de forma construtiva no ataque, inclusive em uma bela triangulação com Garro e Bidon que resultou em um gol anulado. Apesar de ser uma peça interessante no setor ofensivo, apresentou problemas na recomposição defensiva.
A dupla de zaga teve momentos distintos. André Ramalho (nota GE: 5.0, público: 5.0) teve uma participação infeliz em um lance ofensivo importante, ao se deitar na barreira e ser atingido por uma cobrança de falta. Na defesa, sua recomposição no gol do Ceará foi inadequada, embora tenha arriscado um bom chute de longa distância. Gustavo Henrique (nota GE: 5.5, público: 5.5) foi o destaque ofensivo do time no primeiro tempo, com diversas cabeçadas perigosas na área, chegando a balançar as redes em lance que foi invalidado por impedimento. Contudo, na retaguarda, demonstrou as mesmas fragilidades de recomposição que afetaram todo o sistema defensivo.
No setor de meio-campo, Maycon (nota GE: 5.5, público: 5.5), o capitão, é o responsável por estruturar a equipe a partir da defesa. Embora tenha executado essa função adequadamente na maior parte do tempo, falhou de maneira crucial no contra-ataque que resultou no gol do Ceará. Breno Bidon (nota GE: 5.0, público: 5.0) é reconhecido por sua capacidade de improviso e rápida resolução de jogadas. Participou de uma bela tabela com Garro em um gol anulado no primeiro tempo. Apesar de seu esforço, não conseguiu ter uma participação contundente no terço final do campo.
Ataque Anêmico e Peças Desconectadas
O setor ofensivo foi o mais criticado, com a maioria dos jogadores recebendo as notas mais baixas. Ángel Romero (nota GE: 4.5, público: 4.5) teve uma passagem discreta pelo campo, sem conseguir demonstrar seu potencial nos minutos em que esteve ativo. Da mesma forma, Talles Magno (nota GE: 4.5, público: 4.5) entrou na reta final de uma partida já complexa, com o adversário fechado e focado em contra-ataques, o que limitou severamente sua capacidade de intervenção.
O articulador Garro (nota GE: 4.5, público: 4.5), peça chave na criação do Corinthians , produziu bons lances, mas nenhum foi suficiente para romper a defesa do Ceará. Sua melhor contribuição foi na aproximação e associação com os companheiros em jogadas rápidas. Para piorar, recebeu um cartão amarelo por um ato desnecessário e estará suspenso do próximo e importante clássico contra o São Paulo.
Dieguinho (nota GE: 4.5, público: 4.5) iniciou a partida com a intenção de assumir a responsabilidade e ir para cima da marcação, mas seu rendimento caiu à medida que os espaços foram se fechando. Ainda assim, conseguiu cavar um cartão amarelo para o adversário em uma jogada no final do segundo tempo. Memphis Depay (nota GE: 4.5, público: 4.5) teve seus melhores momentos quando mais próximo da área, mas falhou em converter oportunidades, tanto em cobranças de falta quanto com a bola rolando. Nos minutos finais, pareceu desconectado do jogo, cometendo erros em lances simples.
Gui Negão (nota GE: 5.0, público: 5.0) foi acionado para desempenhar um papel similar ao de Memphis, próximo a Yuri Alberto, mas não conseguiu criar chances significativas. Finalmente, Yuri Alberto (nota GE: 4.5, público: 4.5) ficou encurralado pela marcação do Ceará, com imensa dificuldade para se desvencilhar e se aproximar da área adversária. Sua perda de bola foi determinante, resultando no contra-ataque fatal que selou a derrota corintiana.
A Estratégia do Treinador em Xeque
O técnico Dorival Júnior (nota GE: 4.5, público: 4.5) tentou alterar o esquema tático e introduziu elementos surpresa, como Dieguinho , no ataque. Contudo, suas escolhas não surtiram o efeito desejado. A equipe não conseguiu superar a marcação do Ceará e, pior, demonstrou grave ineficiência nas recomposições defensivas diante dos contra-ataques adversários. A responsabilidade pela performance coletiva e pelas decisões estratégicas recai sobre o comando técnico.
Notas dos Jogadores do Corinthians vs. Ceará
Confira a avaliação detalhada dos atletas e do treinador na partida:
| Posição | Jogador | Nota GE | Nota Público | Observação Principal |
|---|---|---|---|---|
| GOL | Felipe Longo | 5.5 | 5.5 | Realizou defesa crucial no primeiro tempo; sem culpa direta no gol, ficou exposto. |
| LAT | Matheuzinho | 5.5 | 5.5 | Esforçado na ofensiva, especialmente no segundo tempo, mas com desempenho geral abaixo do esperado em ambos os lados do campo. |
| ZAG | André Ramalho | 5.0 | 5.0 | Falhou em lance ofensivo e na recomposição defensiva no gol do Ceará; arriscou chute perigoso de fora da área. |
| ZAG | Gustavo Henrique | 5.5 | 5.5 | Destacou-se ofensivamente com cabeceios e um gol anulado por impedimento; defensivamente, falhou na recomposição. |
| LAT | Matheus Bidu | 5.5 | 5.5 | Contribuiu ofensivamente com boa jogada em gol anulado, mas apresentou fragilidades na recomposição defensiva. |
| ATA | Talles Magno | 4.5 | 4.5 | Entrou em cenário adverso, com pouca capacidade de impactar o jogo contra um adversário fechado. |
| MEI | Maycon | 5.5 | 5.5 | Capitão e pilar da estruturação, desempenhou bem na maior parte, mas com falha crucial na transição defensiva que resultou no gol adversário. |
| MEI | Breno Bidon | 5.0 | 5.0 | Demonstrou criatividade e agilidade nas jogadas, incluindo tabela em gol anulado, mas sem impacto decisivo no terço final. |
| ATA | Ángel Romero | 4.5 | 4.5 | Pouco produziu nos minutos em que esteve em campo, sem conseguir se destacar. |
| MEI | Garro | 4.5 | 4.5 | Principal articulador, criou lances, mas não rompeu o bloqueio; levou cartão amarelo desnecessário e está suspenso. |
| MEI | Dieguinho | 4.5 | 4.5 | Iniciou com ímpeto, buscando a marcação, mas seu rendimento decaiu; conseguiu provocar um cartão para o adversário. |
| ATA | Memphis Depay | 4.5 | 4.5 | Melhor próximo à área, perdeu chances claras e demonstrou desconexão do jogo nos minutos finais. |
| ATA | Gui Negão | 5.0 | 5.0 | Entrou com função semelhante a Memphis, mas não conseguiu criar oportunidades significativas. |
| ATA | Yuri Alberto | 4.5 | 4.5 | Isolado pela marcação, teve dificuldade em se aproximar da área e foi responsável pela perda de bola que gerou o contra-ataque do gol. |
| TEC | Dorival Júnior | 4.5 | 4.5 | As mudanças táticas e a inclusão de jogadores como Dieguinho não surtiram efeito, e a equipe falhou nas recomposições defensivas. |
A derrota para o Ceará em casa acende um alerta no Corinthians , que precisa urgentemente ajustar sua performance, especialmente com a ausência de Garro no próximo clássico. A busca por um desempenho mais consistente e a recuperação da confiança são imperativos para os desafios que se avizinham no Campeonato Brasileiro.
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