André Ramalho: O xerife do Corinthians que calou os críticos

O calendário do Corinthians para o ciclo de 2026 já apresenta seus primeiros desafios imediatos no Campeonato Paulista. O elenco alvinegro inicia sua caminhada estadual diante da Ponte Preta, em duelo agendado para o dia 11 de janeiro, nos domínios da Neo Química Arena. Na sequência, o grupo viaja até Bragança Paulista para medir forças com o Red Bull Bragantino. Dentro deste cenário de planejamento, a manutenção do nível técnico de André Ramalho surge como um dos pontos centrais para a estabilidade do setor defensivo.

A trajetória do zagueiro ao longo de 2025 foi marcada por uma resiliência notável. O defensor não iniciou o ano em sua melhor forma, figurando entre os suplentes e enfrentando o ceticismo de parte da arquibancada. Entretanto, a curva de rendimento de Ramalho apontou para cima no momento mais agudo da temporada. Sua retomada de espaço ocorreu justamente na reta final da Copa do Brasil, onde demonstrou maturidade para reverter o cenário adverso e retomar a titularidade.

O renascimento tático de André Ramalho na zaga alvinegra

Ao estabelecer uma parceria sólida com Gustavo Henrique, André Ramalho encontrou o equilíbrio necessário para proteger a meta corinthiana. Essa sintonia fina entre os defensores foi um dos pilares que sustentaram a campanha vitoriosa rumo ao tetracampeonato. O que antes era visto como um setor de incertezas, transformou-se em uma das maiores virtudes da equipe, permitindo ao Corinthians suportar pressões em jogos decisivos e garantir a taça.

A análise individual do atleta revela uma regularidade que impressiona, especialmente considerando o contexto de pressão do clube. Ramalho não apenas cumpriu seu papel tático, mas entregou uma eficiência técnica acima da média para a posição. Os indicadores de desempenho do defensor em 2025 refletem sua importância direta na organização defensiva e na saída de bola, conforme detalhado abaixo:

Foto: (Divulgação)

Números consolidam liderança defensiva para Dorival Júnior

A precisão de 91,7% na distribuição de passes eleva André Ramalho a um patamar de zagueiro construtor, característica essencial para o modelo de jogo que Dorival Júnior deve implementar em 2026. Além da qualidade técnica com a bola nos pés, sua dominância no jogo aéreo, evidenciada pelos mais de cem duelos vencidos, oferece a segurança necessária para enfrentar adversários que utilizam o jogo direto como arma principal.

Diante desse retrospecto, o defensor deixa de ser uma incógnita para se tornar uma das peças mais confiáveis do elenco . A expectativa da comissão técnica e da torcida é que a maturidade exibida no último ano seja o combustível para uma temporada de 2026 ainda mais consistente. Para um clube que busca manter-se no topo, contar com um zagueiro que superou questionamentos e entregou resultados em momentos cruciais é um trunfo estratégico indispensável.